otite externa

Otite externa: entenda o que é e como tratar corretamente essa doença bastante comum no verão

Otite é o nome dado a toda infecção no ouvido (orelha externa, orelha média e orelha interna). A otite externa acomete a orelha externa, que consiste no pavilhão auricular (popularmente chamada de “orelha”) e no conduto auditivo, que termina no tímpano. Durante o verão aumentam os casos de “dores de ouvido” após banhos de mar ou de piscinas. Geralmente, essas dores têm como causa a otite externa, uma infecção relativamente comum, na pele do canal do ouvido externo, causada por bactérias presentes na água – ou que têm a água como meio propício para proliferação.

As dores podem ser bastante intensas, principalmente em crianças, e podem levar à perda parcial de audição. Normalmente, esses sintomas cessam logo nos primeiros dias de tratamento.

 

PRINCIPAIS CAUSAS

A causa mais comum desse tipo de dor de ouvido é a infecção por bactérias e fungos. Na maior parte das vezes, esses micro-organismos penetram por meio de lesões na pele que recobre a orelha externa provocadas por objetos (cotonetes, grampos, por exemplo), por atritos ao coçar ou secar o ouvido e pelo contato com água contaminada (mar, piscina, banhos). O contato frequente com a água pode facilitar a remoção da cera que serve de proteção para o canal auditivo. Por isso, a otite externa também é conhecida como otite dos nadadores.

 

SINTOMAS E DIAGNÓSTICO

Os sintomas tendem a aparecer logo no primeiro dia de infecção. As principais características são:

– Dor intensa, latejante;

– Sensação de entupimento do ouvido;

– Perda parcial da audição;

– Secreção;

– Coceira.

O diagnóstico deve ser feito pelo médico otorrinolaringologista, com a avaliação dos sintomas e por exame otológico, que permite visualizar as estruturas do ouvido.

 

COMO É FEITO O TRATAMENTO CONTRA OTITE?

O tratamento da otite externa é simples e consiste em analgésicos (via oral ou de uso tópico), antibióticos ou antifúngicos (dependendo do tipo de micro-organismo causador da infecção) em gotas de uso tópico.

Em alguns casos pode ser necessário aspirar a secreção do meato auditivo externo. No entanto, esse procedimento somente pode ser feito por médico otorrinolaringologista.

 

FORMAS DE PREVENÇÃO

Para evitar otite externa e outras doenças nos ouvidos, é importante tomar alguns cuidados, como:

– Não utilizar hastes de algodão (cotonetes) para limpar ou coçar os ouvidos;

[LEIA MAIS: Como limpar os ouvidos corretamente]

– Não introduzir objetos que possam machucar a pele dos ouvidos;

– Enxugar as orelhas com uma toalha macia e limpa, tomando o cuidado de não pressionar nem inserir profundamente.

– Nunca pingar nos ouvidos soluções caseiras sem o conhecimento médico.

 

sinusite tem cura

Sinusite tem cura! Cirurgia com laser para sinusite traz ótimos resultados: Saiba se você pode fazer

Sinusite é a inflamação dos seios ou cavidades paranasais (popularmente conhecidos como seios da face) e pode ser aguda ou crônica. As cavidades paranasais – frontal, maxilar, etmoidal e esfenoidal – estão ligadas às cavidades nasais por meio de dutos chamados óstios. 

Os óstios têm a função de ventilar as cavidades e drenar a secreção nasal. Quando a drenagem é ineficiente a secreção fica parada e torna-se um meio de proliferação de micro-organismos, como bactérias, fungos e vírus, que podem ser patogênicos. 

De modo geral, a sinusite aguda é tratada com medicamentos (analgésicos e antibióticos), spray antisséptico e soro para limpar as fossas nasais e curada em poucas semanas. Em alguns casos, quando a bactéria é mais resistente, quando o paciente encontra-se com imunidade baixa, em casos de tratamento inadequado ou por outros fatores, como desvio de septo e outras alterações anatômicas a doença pode se tornar crônica.

A sinusite crônica se caracteriza pela duração. Quando os sintomas perduram por mais de oito semanas consecutivas, podendo ou não haver febre e secreção purulenta.

O exame endoscópico nasal e a tomografia computadorizada de seios paranasais identificam as alterações que definem o diagnóstico de sinusite crônica.

 

QUAIS OS SINTOMAS DA SINUSITE?

Os sintomas da sinusite podem ser semelhantes ao de uma gripe, por isso, é preciso ficar atento à duração. Os principais sintomas são: 

– dor intensa na face (mais localizada nas maçãs do rosto e ao redor dos olhos);

– fortes dores de cabeça, que pioram quando abaixa a cabeça ou deita;

– congestão nasal;

– corrimento / secreção nasal amarelada ou esverdeada;

– tosse, que piora ao deitar;

– halitose.

 

QUAIS OS TRATAMENTOS PARA SINUSITE?

O médico otorrinolaringologista é o responsável pelo diagnóstico e pela prescrição do tratamento para sinusite, que deve ser seguido corretamente, para que não haja agravamento do quadro.

De modo geral, a sinusite é tratada com medicamentos – analgésicos, anti-histamínicos, antibióticos e corticoides. Porém, quando a sinusite é causada por alguma disfunção de estruturas nasais, pode ser necessária a cirurgia. 

 

COMO FUNCIONA A CIRURGIA PARA SINUSITE?

A cirurgia consiste em corrigir os defeitos anatômicos ( desvios de septo, conchas nasais grandes , remoção de pólipos , obstrução de óstios sinusais ) promovendo a higiene sinusal e o restabelecimento da passagem do ar pelo nariz e a livre ventilação das cavidades paranasais.

Estas cirurgias exigem muito treinamento e devem ser realizadas por especialistas otorrinolaringologistas com a utilização de videocirurgia e equipamentos adequados. Dentre eles há uma opção que traz mais benefícios e conforto a quem precisa tratar a sinusite por meio de uma operação nasal: a cirurgia a laser, com laser de diodo, que traz uma série de vantagens ao paciente, desde maior precisão durante o processo cirúrgico até um pós-operatório muito mais confortável se comparado ao processo tradicional.

Nas cirurgias nasossinusais, os benefícios no pós-operatório são mínima necessidade de tamponamento nasal; menor risco de sangramento nasal; e menor trauma cirúrgico. A duração de uma cirurgia com o uso do laser também costuma ser mais rápida em virtude do baixo sangramento, o que propicia visualização melhor quando utilizamos a videocirurgia, e o paciente recebe alta mais rapidamente.

Rinite alérgica no verão? Entenda as causas e como tratar

A rinite alérgica é uma das alergias mais comuns que atingem as vias respiratórias e é desencadeada pela exposição a substâncias alérgenas, como polén, poeira, ácaro, epitélio de animais ou, ainda, pelo ressecamento das mucosas, causado pela baixa umidade do ar. Acredita-se que a rinite acontece mais no inverno – quando as doenças respiratórias são mais constantes – e na primavera, por causa do aumento de polén no ar. No entanto, a rinite alérgica também é bastante comum no verão e, com o calor, alguns sintomas, como dor de cabeça, congestão nasal e coriza, podem se tornar mais intensos.

A rinite – assim como outras alergias – se caracteriza pela reação exagerada do organismo, por meio da liberação de uma substância chamada histamina, a algum elemento que, para outras pessoas (sem alergia), habitualmente são inofensivas. No caso da rinite, há uma forte irritação das mucosas do nariz, dos seios da face e dos olhos.

 

CAUSAS DA RINITE ALÉRGICA NO VERÃO

Em geral, as crises de rinite alérgica durante o verão têm como causa:

– Exposição ao vento direto vindo de ventiladores;
– Exposição às baixas temperaturas em ambientes com ar-condicionado;
– Falta de limpeza e manutenção adequadas em aparelhos de ar-condicionado e ventiladores;
– Mudanças bruscas de temperatura (sair de um ambiente refrigerado para a rua, por exemplo);
– Entrar em ambientes (como casas de praia) que ficaram fechados por longos períodos;
Maior contato com cloro em banhos de piscina ;
– Polinização de algumas espécies de flores.

PRINCIPAIS SINTOMAS DE RINITE ALÉRGICA

– Espirros excessivos;
– Coriza de cor clara;
– Coceira nos ouvidos, nos olhos, no nariz e na garganta;
– Congestão nasal.

 

TRATAMENTOS

O tratamento contra rinite alérgica pode ser feito com uso de medicação durante as crises; controle ambiental para diminuir o contato com substâncias que causam a alergia; controle com medicação tópica nasal e imunoterapia (vacina).

É preciso que o tratamento seja acompanhado por um médico, pois a rinite alérgica, quando não tratada corretamente, pode trazer complicações, como:

– sinusite;
– conjuntivite;
– amidalite;
– faringite;
– laringite;
– alterações no sono e apneia;
– asma.

 

Dor de garganta no verão: você precisa tomar alguns cuidados

Normalmente as dores de garganta estão associadas aos dias mais frios. Isso cria uma ideia equivocada de que no verão elas são raras, o que pode fazer com que a pessoa descuide da sua saúde. É preciso manter os cuidados durante todo o ano, inclusive nos dia mais quentes.

QUAIS SÃO AS CAUSAS MAIS COMUNS DAS DORES DE GARGANTA NO VERÃO?

É importante entender que a dor de garganta, em si, não é uma doença, mas sim um sintoma, que pode indicar desde uma simples irritação até uma infecção mais complexa.

Dores de garganta podem indicar:

– gripe ou resfriado;
– laringite;
– faringite;
– amigdalite;
– faringoamigdalite (infecção na faringe e na amígdala);
– epiglotite (inflamação da epiglote);
– uvulite (inflamação da úvula).

As dores de garganta ainda podem ser causadas por irritações por uso de cigarro, bebidas alcoólicas, poluição do ar, respiração bucal ou deglutição de alimento pontiagudo.

No verão, há algumas causas específicas, como:

– permanecer em ambientes com ar-condicionado ligado em temperatura muito baixa;
– falta de manutenção e limpeza adequadas nos aparelhos de ar-condicionado;
– mudanças bruscas de temperatura;
– passar longos períodos na água do mar ou da piscina;
– ficar exposto ao vento direto de ventiladores;
– deixar roupas molhadas secarem no corpo.

A dor de garganta pode vir acompanhada de pigarro, coceira, dificuldade para engolir, sensação de irritação, inchaço nos gânglios linfáticos, mau hálito, rouquidão e febre, entre outros sintomas, que devem ser observados por um médico otorrinolaringologista.

COMO EVITAR DOR DE GARGANTA DURANTE O VERÃO

Embora não seja possível controlar todos os agentes ou comportamentos que podem causar dores de garganta, é possível tomar alguns cuidados para evitar o surgimento do problema, por exemplo:

– Beba ao menos dois litros de água diariamente;
– Mantenha uma alimentação equilibrada, rica em vegetais e alimentos frescos, pois isso melhora o funcionamento do sistema imunológico;
– Prefira tomar banho em temperatura ambiente;
– Não passe muito tempo com roupas molhadas no corpo;
– Faça a manutenção dos aparelhos de ares-condicionados de sua casa;
– Evite permanecer muito tempo com o ar-condicionado ligado;
– Não se exponha ao vento direto dos ventiladores;
– Condicionadores de ar e ventiladores devem ser limpos constantemente;
– Não fume e controle a ingestão de álcool;
– Não se exponha ao sol entre 10h e 16h, para evitar desidratação da mucosa da garganta.

Se a dor de garganta persistir por três dias ou mais, é preciso buscar ajuda médica!

 

Alerta de verão: o cloro da piscina pode afetar ouvidos, nariz e garganta

Nos dias mais quentes, um divertido e refrescante banho de piscina costuma ser o programa ideal para muitas pessoas. No entanto, o contato com o cloro – substância mais utilizada para a limpeza da água de piscinas – pode causar alguns problemas de saúde, principalmente reações otorrinolaringológicas (ouvidos, nariz e garganta) e na pele.

[Leia mais: Zumbido no ouvido: causas e tratamentos]

 O cloro é um elemento químico altamente tóxico e irritante. Ele age rapidamente sobre a pele, as mucosas e os olhos, podendo causar danos graves e irreversíveis. Quando usada em piscinas, essa substância se dissolve na água e se dissocia, formando subprodutos, como o ácido hipocloroso (HOCl) e o íon hipoclorito (OCl), que matam micro-organismos presentes na água das piscinas e agem sobre os lipídios (gordura) presentes na pele humana, oxidando-os. Dessa forma, a gordura da pele não “alimenta” os micro-organismos da água. 

O cloro ainda é a substância mais utilizada para manter a limpeza e a qualidade da água de piscinas, principalmente as de clubes e condomínios, e quando usado corretamente, não costuma oferecer risco à saúde de pessoas saudáveis e com o sistema imunológico fortalecido. O problema é que nem sempre quem cuida das piscinas atenta para o modo correto de aplicação do cloro e acaba usando uma dose muito maior ou muito menor que a indicada pelo fabricante, e é aí que mora o perigo à saúde humana.

Por isso, é importante ficar atento à qualidade da água e evitar tomar banho em piscinas com cheiro muito forte de cloro e/ou onde se desconhece a rotina e o protocolo de limpeza da água. Se, mesmo com esses cuidados, você ou alguém de sua família apresentar reações na pele, nos ouvidos, nos olhos, no nariz ou na garganta após um banho de piscina, busque orientação médica.

 

COMO O CLORO PODE AFETAR O NARIZ E A GARGANTA

Em contato com a água, o cloro libera gases cloraminas que são altamente irritantes da mucosa das vias respiratórias (fossas nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios), causando ou agravando casos de rinite alérgica, asma, tosse com chiado e outras reações alérgicas.

Isso se torna um problema principalmente em crianças com histórico de alergias respiratórias, que apresentam como sintomas:

 

– dificuldades para respirar / falta de ar,

– tosse seca que se intensifica à noite;

– espirros;

– chiado e aperto no peito;

– espirros;

– coriza;

– congestão nasal;

– coceira / irritação na garganta.

O médico faz o diagnóstico com base em avaliação feita no próprio consultório. O tratamento indicado depende dos sintomas, e consiste, basicamente, em medicamentos para controlar os sintomas.

Quando os sintomas persistirem por três dias ou mais, é recomendado buscar orientação médica!