Rinite alérgica no verão? Entenda as causas e como tratar

A rinite alérgica é uma das alergias mais comuns que atingem as vias respiratórias e é desencadeada pela exposição a substâncias alérgenas, como polén, poeira, ácaro, epitélio de animais ou, ainda, pelo ressecamento das mucosas, causado pela baixa umidade do ar. Acredita-se que a rinite acontece mais no inverno – quando as doenças respiratórias são mais constantes – e na primavera, por causa do aumento de polén no ar. No entanto, a rinite alérgica também é bastante comum no verão e, com o calor, alguns sintomas, como dor de cabeça, congestão nasal e coriza, podem se tornar mais intensos.

A rinite – assim como outras alergias – se caracteriza pela reação exagerada do organismo, por meio da liberação de uma substância chamada histamina, a algum elemento que, para outras pessoas (sem alergia), habitualmente são inofensivas. No caso da rinite, há uma forte irritação das mucosas do nariz, dos seios da face e dos olhos.

 

CAUSAS DA RINITE ALÉRGICA NO VERÃO

Em geral, as crises de rinite alérgica durante o verão têm como causa:

– Exposição ao vento direto vindo de ventiladores;
– Exposição às baixas temperaturas em ambientes com ar-condicionado;
– Falta de limpeza e manutenção adequadas em aparelhos de ar-condicionado e ventiladores;
– Mudanças bruscas de temperatura (sair de um ambiente refrigerado para a rua, por exemplo);
– Entrar em ambientes (como casas de praia) que ficaram fechados por longos períodos;
Maior contato com cloro em banhos de piscina ;
– Polinização de algumas espécies de flores.

PRINCIPAIS SINTOMAS DE RINITE ALÉRGICA

– Espirros excessivos;
– Coriza de cor clara;
– Coceira nos ouvidos, nos olhos, no nariz e na garganta;
– Congestão nasal.

 

TRATAMENTOS

O tratamento contra rinite alérgica pode ser feito com uso de medicação durante as crises; controle ambiental para diminuir o contato com substâncias que causam a alergia; controle com medicação tópica nasal e imunoterapia (vacina).

É preciso que o tratamento seja acompanhado por um médico, pois a rinite alérgica, quando não tratada corretamente, pode trazer complicações, como:

– sinusite;
– conjuntivite;
– amidalite;
– faringite;
– laringite;
– alterações no sono e apneia;
– asma.

 

Sarampo: conheça os riscos e o tratamento da doença

Desde o começo de 2019, o Brasil tem registrado um aumento significativo de casos de sarampo. Se até pouco tempo essa era uma enfermidade considerada controlada no país, hoje é cada vez maior o número de estados que apresentam surto da doença, gerando muita preocupação por parte da população e equipes médicas.

O sarampo é uma virose extremamente contagiosa causada pelo Paramyxovirus do grupo Morbilivirus, um vírus que pode ser fatal. Sua transmissão acontece quando a pessoa infectada tosse, fala, espirra ou mesmo respira próximo de outras pessoas. Algumas pesquisas mostram que 90% dos indivíduos mais suscetíveis adquirem o sarampo quando entram em contato com alguém contaminado.  

Quais são os riscos do sarampo

Durante a evolução da doença, podem haver complicações, principalmente no caso de pessoas com sistema imunológico baixo. Uma das mais comuns é a pneumonia bacteriana, que está entre as maiores causas de morte entre crianças desnutridas. Há situações que desencadeiam também problemas neurológicos, como encefalite transitória ou encefalite crônica. Elas costumam se manifestar anos após o sarampo e embora sejam raras podem levar a óbito.

Os principais sintomas do sarampo são:

  • febre acompanhada de tosse;

  • irritação nos olhos;

  • nariz escorrendo ou entupido;

  • mal-estar intenso.

Entre 3 e 5 dias após a contaminação começam a aparecer também erupções avermelhadas na pele, chamadas de exantema, que iniciam no tronco. Elas não coçam e geralmente duram pouco mais de uma semana.

Como prevenir o sarampo e qual é o tratamento

A única forma de prevenção do sarampo é a vacina. Os critérios são revisados periodicamente pelo Ministério da Saúde e levam em conta características clínicas da doença, idade, ocorrência de surtos, além de outros aspectos epidemiológicos. Confira abaixo como está a indicação atual:

Quem deve se vacinar:

  • Dose zero: devido ao aumento de casos de sarampo em alguns estados, todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas (dose extra);

  • Primeira dose:  crianças que completaram 12 meses (1 ano);

  • Segunda dose: aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida;

  • Para quem tem entre 1 e 29 anos e recebeu apenas uma dose, é recomendado completar o esquema vacinal com a segunda dose da vacina;

  • Quem comprova as duas doses da vacina do sarampo não precisa se vacinar novamente;

  • As pessoas entre 1 e 29 anos que não tomaram nenhuma dose, perderam o cartão ou não se lembram devem tomar as duas doses;

  • Quem tem entre 30 e 49 anos e não tomou nenhuma dose, perdeu o cartão ou não se lembra deve tomar apenas uma dose.

A vacina é contraindicada durante a gestação, por isso recomenda-se que as mulheres com planos de engravidar tomem as doses antes. Mulheres em idade fértil não vacinada antes da gravidez podem apresentar parto prematuro e o bebê pode nascer com baixo peso.

Não existe tratamento específico para o sarampo, ele é apenas sintomático. Ou seja, os medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto ocasionado pelos sintomas da doença. Quem ainda tem dúvidas pode acessar a página do Ministério da Saúde específica sobre a doença.