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Nariz entupido? Saiba quando a cirurgia é indicada para tratar a congestão nasal

A sensação de nariz entupido é tão comum quanto incômoda. Você, provavelmente, sofre com nariz entupido pelo menos por alguns dias ao ano, e isso acontece porque a congestão nasal é causada por inúmeros fatores, como poeira e mudança de temperatura, e, tende a durar algumas horas, sem grandes complicações. No entanto, há quem conviva com a congestão nasal diariamente ou por longos períodos, e isso causa transtornos de sono, desconforto e prejuízos nas atividades diárias, afetando na qualidade de vida.

Quando o nariz entupido passa a ser um problema frequente, é preciso investigar as causas, a fim de minimizar os efeitos, que podem ser irreversíveis. Por exemplo, crianças com congestão nasal crônica acabam desenvolvendo respiração bucal, que afeta o desenvolvimento da arcada dentária e dos ossos da face.

Quando a congestão nasal durar mais de duas semanas ou vier acompanhada de outros sintomas, como apneia do sono, dor de cabeça constante, dor de garganta, dificuldade para engolir e febre, é necessário buscar atendimento de um médico otorrinolaringologista.

PRINCIPAIS CAUSAS DA CONGESTÃO NASAL

A congestão nasal é causada, principalmente, por processos infecciosos, sejam eles virais ou bacterianos, que geralmente ocorrem em decorrência de resfriado, gripe ou sinusite; ou pela presença de agente irritante, como poeira, mofo ou fumaça. Nesses casos, a condição é passageira, e a respiração volta ao normal após alguns dias.
Os casos persistentes de congestão nasal podem estar relacionados a alergias, rinite alérgica, desvio de septo, pólipos ou tumores. Em crianças, as causas mais comuns de obstrução nasal são: Rinite alérgica e adenóides.

Outras causas:

– Sinusite;
– Síndrome de Churg-Strauss;
– Enxaqueca;
– Clima frio e seco;
– Uso excessivo de descongestionante nasal;
– Desvio de septo;
– Toxicodependência;
– Hipertrofia de adenoides;
– Corpo estranho no nariz;
– Alterações hormonais;
– Uso de alguns medicamentos;
– Alergias;
– Intolerância à lactose;
– Pólipos nasais;
– Rinite não alérgica;
– Asma;
– Estresse;
– Distúrbios da tireoide;
– Granulomatose de Wegener.

QUAIS OS TRATAMENTOS INDICADOS PARA COMBATER A CONGESTÃO NASAL

A congestão nasal não é propriamente uma doença, e, sim, um sintoma. Desse modo, é importante descobrir a causa do problema para tratá-la corretamente. Há inúmeros medicamentos disponíveis para tratar inflamações na mucosa nasal, como anti-histamínicos (antialérgicos), anti-inflamatórios e descongestionantes (em comprimido ou spray de uso local), porém, o uso desses medicamentos deve ser feito conforme orientação médica, para não mascarar outros sintomas nem piorar o problema. Os sprays descongestionantes devem ser utilizados com cautela e nunca sem o conhecimento do seu médico, pois podem causar dependência e agravar o entupimento nasal e a falta de ar. Em alguns casos, o uso indiscriminado de descongestionante nasal pode causar hipertensão, arritmia cardíaca e danos aos pulmões.

EM QUAIS CASOS A CIRURGIA É INDICADA?

O médico otorrinolaringologista deve avaliar cada caso e considerar a cirurgia quando a obstrução nasal for persistente. O exame clínico Otorrinolaringológico e os exames de imagem são importantes tanto para a indicação quanto para o planejamento da cirurgia. O procedimento e o pós-operatório é cada vez mais simples, por conta de técnicas videoendoscópicas e de equipamentos cada vez mais modernos como LASER, Radiofrequência e Argônio.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Em caso de dor de garganta persistente ou febre, procure um médico otorrinolaringologista.

Como prevenir e tratar doenças típicas do outono e do inverno

A queda das temperaturas – mais acentuadas nas cidades do Sul e do Sudeste brasileiros – traz com ela muitas coisas boas, como o aconchego das cobertas e as deliciosas comidas e bebidas quentes, mas também é responsável pela propagação de doenças de outono e doenças de inverno e que atingem, principalmente, as vias respiratórias. 

Além das temperaturas mais frias, o ar tende a ficar mais seco no outono e no inverno, e, por consequência, mais carregado de partículas de poluição, de pólen e de poeira, que prejudicam o funcionamento do sistema respiratório. Isso, somado ao fato de que permanecemos mais tempo em ambientes fechados (sem a circulação correta do ar) e, muitas vezes, dividimos o espaço com outras pessoas, aumenta as chances de contato com agentes patológicos, do mesmo modo que há maior chance de contágio entre indivíduos.

DOENÇAS TÍPICAS DO OUTONO E DO INVERNO: CAUSAS E PREVENÇÃO

As doenças “oportunistas” do frio são, geralmente, causadas pela combinação de queda de imunidade com maior exposição a agentes poluentes e alérgenos (como fungos e ácaros), e seu surgimento pode ser prevenido com alguns cuidados, como:

  • Evitar exposição a temperaturas muito baixas sem estar corretamente agasalhado;
  • Cuidar com o choque térmico (mudanças bruscas de temperatura), provocado, principalmente, pelo uso de aquecedores;
  • Evitar aglomerações e locais fechados;
  • Abrir as janelas para manter os ambientes arejados;
  • Não ficar em contato com pessoas contaminadas;
  • Lavar as mãos várias vezes durante o dia, principalmente antes das refeições e depois de tossir ou espirrar;
  • Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel descartável e jogá-lo fora após o uso;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal;
  • Higienizar brinquedos das crianças;
  • Não fumar;
  • Evitar a ingestão de bebidas geladas;
  • Manter uma alimentação equilibrada;
  • Manter o organismo bem hidratado.

 

DOENÇAS COMUNS NAS ESTAÇÕES MAIS FRIAS

Resfriado

Os resfriados são bastante comuns, inclusive podendo ocorrer mais algumas vezes durante o inverno – especialmente em pessoas com imunidade baixa. 

Trata-se de uma infecção viral do trato respiratório superior (nariz e garganta). Apresenta sintomas como coriza, dor de garganta, tosse, congestão nasal, dor de cabeça e mal-estar, que tendem a passar em uma semana. 

Gripe

A gripe é causada pelo vírus Influenza, transmitido por secreções das vias respiratórias (ao falar, tossir ou espirrar ou pelo contato com mãos e objetos contaminados). Os sintomas são semelhantes aos de um resfriado, mas com intensidade maior, e os pacientes podem apresentar, ainda, febre alta, dor de cabeça forte, dores nas articulações e musculares. 

A gripe pode ser prevenida por vacina, que é gratuita pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para pessoas acima de 60 anos, crianças entre seis meses e cinco anos, indígenas, gestantes, professores da rede pública, funcionários da área da saúde, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional. Mas qualquer pessoa pode se vacinar contra a gripe em clínicas e hospitais particulares ou por alguns convênios.

Fique atento ao calendário de vacinação contra gripe deste ano e previna-se!

Rinite e asma brônquica

São problemas bastante comuns desencadeados por reações alérgicas que tendem a piorar nos dias mais frios. Isso acontece porque o contato com agentes alérgenos aumenta no outono e no inverno. Os sintomas mais comuns da rinite são coriza, espirros e coceira intensa no nariz, nos olhos e na garganta. 

Já a asma brônquica causa inflamação nos brônquios, dificultando a passagem do ar para os pulmões e provocando tosse, falta de ar e cansaço excessivo. 

Sinusite

A sinusite é uma inflamação dos seios paranasais e pode ocorrer por infecção bacteriana ou ser causada por um resfriado, gripe ou crise alérgica mal curada. Essa inflamação causa acúmulo de muco, pois impede a drenagem correta da secreção, provocando congestão ou obstrução nasal, dor intensa, pressão e inchaço ao redor dos olhos, corrimento nasal ou na garganta e fortes dores de cabeça e no rosto.

Quando não tratada corretamente, a sinusite pode se tornar crônica, exigindo maiores cuidados. 

Otite 

É bastante comum em crianças. Trata-se de uma infecção no ouvido causada por uma bactéria ou vírus. Em geral, a otite acontece juntamente ou em decorrência de uma gripe ou resfriado. Além de causar dor de ouvido (que se intensifica ao deitar), a otite pode provocar perda de equilíbrio, febre, presença de secreção e perda parcial da audição. 

É importante ressaltar a necessidade de se realizar o tratamento adequadamente, seguindo recomendações médicas, pois uma otite mal curada pode evoluir causando danos irreversíveis, como perda da audição.

Gripes, resfriados e quadros alérgicos costumam ter duração de sete a dez dias. Ao persistirem os sintomas ou se houver agravamento deles, como febre persistente, é fundamental buscar ajuda médica!

 

Saiba quais são os problemas causados pela respiração bucal

A respiração é uma das funções que realizamos automaticamente e, na maioria das vezes nem nos damos conta de como fazemos. É normal não pensarmos na respiração, tanto que quase nunca ligamos disfunções respiratórias a problemas como mau hálito e dificuldade de concentração. Mesmo sem se darem conta, pessoas que respiram pela boca tendem a se sentir desconfortáveis e, muitas vezes, têm a sensação de que o ar inspirado nunca é suficiente. Isso ocorre porque a respiração bucal não é natural, ou seja, o caminho que o ar faz para chegar até os pulmões sofre interferência.

Pelo processo natural (nasal), o ar entra pelas narinas, onde é filtrado, aquecido e umidificado. Desse modo, chega em boas condições aos pulmões. Além disso, a respiração nasal faz com que os pulmões se mantenham mais dilatados. Desse modo, a respiração flui, os alvéolos se inflam corretamente com ar inspirado e se esvaziam na expiração, assim, o processo se completa. 

A respiração pela boca acontece quando – por alguma razão – há uma obstrução ou desvio que dificulta ou impede a respiração pelo nariz e, muitas vezes, ela começa ainda na primeira infância sem que os pais percebam e busquem ajuda para tratar essa disfunção. Isso pode acarretar consequências como alterações na face e na arcada dentária, apneia do sono (e má qualidade do sono), maior predisposição a infecções respiratórias. 

Quem tem respiração bucal, geralmente sofre com sensação de boca seca, halitose (mau hálito), ronco, sono intermitente, voz anasalada, tosse seca, pausas durante a alimentação, cansaço frequente, irritabilidade, dificuldade de concentração. Esses sintomas podem ser passageiros – quando a respiração bucal for causada por um quadro de alergia, gripe ou de infecção ou inflamação nas vias respiratórias. Nesses casos, a respiração voltará ao normal depois do tratamento. No entanto, há casos em que a respiração bucal é crônica, e é necessário buscar atendimento de um médico otorrinolaringologista.

 QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS DA RESPIRAÇÃO BUCAL?

Em geral, as pessoas respiram pela boca em função de:

– Rinite alérgica;

– Aumento da adenoide;

– Desvio do septo nasal;

– Sinusite;

– Presença de pólipos nasais;

– Má formação da face.

 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS PESSOAS QUE RESPIRAM PELA BOCA

Alteração no crescimento/ desenvolvimento da face: A respiração bucal provoca alterações adaptativas  no posicionamento da língua e no desenvolvimento do palato ( céu da boca ) e, assim, prejudica o crescimento da cavidade nasal e dos seios paranasais ocasionando mais obstrução nasal ainda e maior predisposição a sinusites.

Cansaço e dificuldade de manter a atenção: A falta de filtragem do ar – feita pelo nariz – prejudica a qualidade do oxigênio inalado e causa obstrução respiratória durante o sono ( apnéias e hipopnéias). Desse modo, há uma redução nas horas dormidas e a qualidade do sono fica comprometida, interferindo nas atividades do dia a dia, principalmente as que requerem concentração. 

Alterações na dentição: Quem respira pela boca sofre alterações ortodônticas adaptativas como palato alto ( ogival) e mordida aberta. Estas alterações são mais facilmente  corrigidas pelo ortodontista quando a obstrução nasal já foi corrigida pelo Otorrinolaringologista.

Problemas de coluna causados pela má postura: Pessoas com respiração bucal tendem a projetar a cabeça para frente, para facilitar a passagem do ar pela traqueia. Com isso, acabam desenvolvendo problemas como cifose na cervical e outras alterações na coluna e nos ombros. 

 QUANDO BUSCAR AJUDA MÉDICA?

É importante que os pais busquem orientação médica assim que perceberem que seu filho respira pela boca. O mesmo vale para pessoas adultas. 

Quando o tratamento é realizado na infância, as chances de sucesso são bastante grandes. Com o passar dos anos, no entanto, alguns problemas causados pela respiração bucal podem se tornar irreversíveis. Mesmo assim, com o acompanhamento médico, é possível minimizar e, em alguns casos, neutralizar totalmente os danos e dar mais qualidade de vida aos pacientes.

 

Rinosseptoplastia: O que é e para que serve essa cirurgia?

A rinosseptoplastia é um procedimento que une técnicas de rinoplastia (correção estética do nariz) com técnicas cirúrgicas para a correção da obstrução nasal. Por isso, é indicada tanto para quem não está satisfeito com o aspecto do seu nariz quanto para quem sofre com a sensação constante de nariz entupido, causada entre outros fatores pelo desvio de septo.

 Antes de responder às principais questões a respeito da rinosseptoplastia, é preciso esclarecer o que é desvio de septo.

[Leia mais: Dor de ouvido no avião: como prevenir?]

 

O QUE É DESVIO DE SEPTO?

O septo nasal é uma “parede” formada por osso, cartilagem e mucosa que divide o nariz em duas partes, chamadas fossas nasais. Em algumas pessoas, essa estrutura não é reta, podendo interferir na respiração – bloqueando parcial ou totalmente a passagem do ar por uma das narinas.

Esse problema pode ser congênito, surgir na infância (durante o desenvolvimento dos ossos da face), ser resultado de um processo inflamatório, infeccioso ou alérgico ou, ainda, causado por acidente.

É comum as pessoas chegarem à idade adulta sem saberem que têm desvio de septo, pois se acostumaram respirar mal e/ou a utilizar a respiração bucal para compensar a obstrução.

 

QUAIS AS INDICAÇÕES DA RINOSSEPTOPLASTIA?

Como já foi dito, a rinosseptoplastia é uma intervenção que une técnicas cirúrgicas para corrigir a obstrução nasal e harmonizar esteticamente o nariz. Desse modo, ela é indicada para pessoas com obstrução nasal e que desejam aproveitar  o procedimento para melhorar a estética nasal.

Traz como vantagens unir os procedimentos em uma só internação, uma só anestesia e um período só de recuperação além de diminuição de custos.

É importante ressaltar que, como toda intervenção cirúrgica, a rinosseptoplastia deve ser indicada e realizada por um médico especialista – nesse caso, um otorrinolaringologista. 

 

QUAIS OS CUIDADOS COM O PRÉ-OPERATÓRIO? 

No pré-operatório da rinosseptoplastia, o médico deve avaliar a necessidade de solicitar alguns exames como tomografia da face – para analisar as estruturas internas -, exame de sangue e eletrocardiograma , em casos de pacientes com histórico familiar de doenças cardíacas. Nesse momento, é realizada, também, a consulta com um anestesista, que informa ao paciente sobre a necessidade ou não de jejum e dá as orientações necessárias para cada indivíduo.

 

COMO É A CIRURGIA?

Há dois tipos de rinosseptoplastia: aberta ou fechada. No primeiro tipo, é feita uma incisão na pele, para que o médico possa visualizar melhor a área que será operada. A cirurgia aberta é indicada para casos mais complexos e a cicatriz é praticamente imperceptível. Já no tipo fechado, não há incisões externas e o acesso é realizado pela  procedimento é realizado pela parte interna do nariz. 

Em ambos os casos, o primeiro passo é fazer a correção do desvio de septo e outras causas de obstrução para, em seguida, partir para o procedimento estético.  

 

CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO

Com as técnicas cada vez menos invasivas o pós-operatório de uma rinosseptoplastia passou a ser muito tranquilo.

Com a videocirurgia e equipamentos como o LASER, não há a necessidade de tamponamento nasal.

Não há dor no local. 

Após alguns dias ocorre leve sensação de obstrução nasal que melhora com a primeira visita ao cirurgião.

Leves hematomas em torno do nariz podem ocorrer.

Durante alguns dias, o paciente deve usar um curativo externo para estabilizar as estruturas e proteger contra traumas, no entanto, o tamponamento interno não é mais utilizado.

Normalmente não há necessidade de pernoitar no hospital, sendo a alta realizada ao final do dia.

sinusite tem cura

Sinusite tem cura! Cirurgia com laser para sinusite traz ótimos resultados: Saiba se você pode fazer

Sinusite é a inflamação dos seios ou cavidades paranasais (popularmente conhecidos como seios da face) e pode ser aguda ou crônica. As cavidades paranasais – frontal, maxilar, etmoidal e esfenoidal – estão ligadas às cavidades nasais por meio de dutos chamados óstios. 

Os óstios têm a função de ventilar as cavidades e drenar a secreção nasal. Quando a drenagem é ineficiente a secreção fica parada e torna-se um meio de proliferação de micro-organismos, como bactérias, fungos e vírus, que podem ser patogênicos. 

De modo geral, a sinusite aguda é tratada com medicamentos (analgésicos e antibióticos), spray antisséptico e soro para limpar as fossas nasais e curada em poucas semanas. Em alguns casos, quando a bactéria é mais resistente, quando o paciente encontra-se com imunidade baixa, em casos de tratamento inadequado ou por outros fatores, como desvio de septo e outras alterações anatômicas a doença pode se tornar crônica.

A sinusite crônica se caracteriza pela duração. Quando os sintomas perduram por mais de oito semanas consecutivas, podendo ou não haver febre e secreção purulenta.

O exame endoscópico nasal e a tomografia computadorizada de seios paranasais identificam as alterações que definem o diagnóstico de sinusite crônica.

 

QUAIS OS SINTOMAS DA SINUSITE?

Os sintomas da sinusite podem ser semelhantes ao de uma gripe, por isso, é preciso ficar atento à duração. Os principais sintomas são: 

– dor intensa na face (mais localizada nas maçãs do rosto e ao redor dos olhos);

– fortes dores de cabeça, que pioram quando abaixa a cabeça ou deita;

– congestão nasal;

– corrimento / secreção nasal amarelada ou esverdeada;

– tosse, que piora ao deitar;

– halitose.

 

QUAIS OS TRATAMENTOS PARA SINUSITE?

O médico otorrinolaringologista é o responsável pelo diagnóstico e pela prescrição do tratamento para sinusite, que deve ser seguido corretamente, para que não haja agravamento do quadro.

De modo geral, a sinusite é tratada com medicamentos – analgésicos, anti-histamínicos, antibióticos e corticoides. Porém, quando a sinusite é causada por alguma disfunção de estruturas nasais, pode ser necessária a cirurgia. 

 

COMO FUNCIONA A CIRURGIA PARA SINUSITE?

A cirurgia consiste em corrigir os defeitos anatômicos ( desvios de septo, conchas nasais grandes , remoção de pólipos , obstrução de óstios sinusais ) promovendo a higiene sinusal e o restabelecimento da passagem do ar pelo nariz e a livre ventilação das cavidades paranasais.

Estas cirurgias exigem muito treinamento e devem ser realizadas por especialistas otorrinolaringologistas com a utilização de videocirurgia e equipamentos adequados. Dentre eles há uma opção que traz mais benefícios e conforto a quem precisa tratar a sinusite por meio de uma operação nasal: a cirurgia a laser, com laser de diodo, que traz uma série de vantagens ao paciente, desde maior precisão durante o processo cirúrgico até um pós-operatório muito mais confortável se comparado ao processo tradicional.

Nas cirurgias nasossinusais, os benefícios no pós-operatório são mínima necessidade de tamponamento nasal; menor risco de sangramento nasal; e menor trauma cirúrgico. A duração de uma cirurgia com o uso do laser também costuma ser mais rápida em virtude do baixo sangramento, o que propicia visualização melhor quando utilizamos a videocirurgia, e o paciente recebe alta mais rapidamente.

Alerta de verão: o cloro da piscina pode afetar ouvidos, nariz e garganta

Nos dias mais quentes, um divertido e refrescante banho de piscina costuma ser o programa ideal para muitas pessoas. No entanto, o contato com o cloro – substância mais utilizada para a limpeza da água de piscinas – pode causar alguns problemas de saúde, principalmente reações otorrinolaringológicas (ouvidos, nariz e garganta) e na pele.

[Leia mais: Zumbido no ouvido: causas e tratamentos]

 O cloro é um elemento químico altamente tóxico e irritante. Ele age rapidamente sobre a pele, as mucosas e os olhos, podendo causar danos graves e irreversíveis. Quando usada em piscinas, essa substância se dissolve na água e se dissocia, formando subprodutos, como o ácido hipocloroso (HOCl) e o íon hipoclorito (OCl), que matam micro-organismos presentes na água das piscinas e agem sobre os lipídios (gordura) presentes na pele humana, oxidando-os. Dessa forma, a gordura da pele não “alimenta” os micro-organismos da água. 

O cloro ainda é a substância mais utilizada para manter a limpeza e a qualidade da água de piscinas, principalmente as de clubes e condomínios, e quando usado corretamente, não costuma oferecer risco à saúde de pessoas saudáveis e com o sistema imunológico fortalecido. O problema é que nem sempre quem cuida das piscinas atenta para o modo correto de aplicação do cloro e acaba usando uma dose muito maior ou muito menor que a indicada pelo fabricante, e é aí que mora o perigo à saúde humana.

Por isso, é importante ficar atento à qualidade da água e evitar tomar banho em piscinas com cheiro muito forte de cloro e/ou onde se desconhece a rotina e o protocolo de limpeza da água. Se, mesmo com esses cuidados, você ou alguém de sua família apresentar reações na pele, nos ouvidos, nos olhos, no nariz ou na garganta após um banho de piscina, busque orientação médica.

 

COMO O CLORO PODE AFETAR O NARIZ E A GARGANTA

Em contato com a água, o cloro libera gases cloraminas que são altamente irritantes da mucosa das vias respiratórias (fossas nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios), causando ou agravando casos de rinite alérgica, asma, tosse com chiado e outras reações alérgicas.

Isso se torna um problema principalmente em crianças com histórico de alergias respiratórias, que apresentam como sintomas:

 

– dificuldades para respirar / falta de ar,

– tosse seca que se intensifica à noite;

– espirros;

– chiado e aperto no peito;

– espirros;

– coriza;

– congestão nasal;

– coceira / irritação na garganta.

O médico faz o diagnóstico com base em avaliação feita no próprio consultório. O tratamento indicado depende dos sintomas, e consiste, basicamente, em medicamentos para controlar os sintomas.

Quando os sintomas persistirem por três dias ou mais, é recomendado buscar orientação médica!

cirurgia nasal

Quando é recomendado fazer uma cirurgia nasal?

O procedimento cirúrgico funcional é indicado para pessoas que têm dificuldade em respirar pelo nariz, o que pode levar a distúrbios do sono como apneia e ronco, sinusites, além de dificultar a prática de atividades físicas. A primeira avaliação deve ser feita no consultório de um otorrinolaringologista. Com a ajuda de aparelhos endoscópicos, o médico vai identificar quais as causas do problema e de que forma ele deverá ser tratado.

Essa análise é seguida de exames de imagens, geralmente o vídeo-endoscópico nasal e sinusal e a tomografia computadorizada , que ajudam o especialista a entender melhor o complexo anatômico nasal e os seios da face do paciente. O estudo do fluxo nasal é realizado com a rinomanometria computadorizada.

A cirurgia nasal também pode ser estética. Para isso, o médico procede a análise fotográfica do paciente em ângulos pré-determinados, a fim de identificar alterações na pirâmide nasal e estudar os traços anatômicos da face buscando uma melhor harmonia destas estruturas. Com o surgimento de novas tecnologias, esse tipo de procedimento tornou-se mais simples e com recuperação rápida para quem precisa ou opta por fazer uma cirurgia nasal. 

O equipamento de LASER e a videocirurgia possibilitam que o processo seja minimamente invasivo, sem inchaços, dores ou rouxidão, o que era bastante comum acontecer até poucos anos atrás.

 

cirurgia nasal

Cirurgia a laser

Os benefícios da cirurgia a laser de diodo na otorrinolaringologia

As operações nasais são bastante comuns em pessoas de todas as idades, seja pela necessidade de corrigir algum problema ou simplesmente pelo desejo de mudar a estética. Uma maneira de tornar esse procedimento mais rápido e menos invasivo é com a cirurgia a laser. O laser de diodo oferece uma série de vantagens ao paciente, que vão da maior precisão durante o processo cirúrgico a um pós-operatório muito mais confortável se comparado ao processo tradicional.

 

Quais as cirurgias possíveis com laser de diodo?

A aplicação do laser de diodo é possível no tratamento cirúrgico de doenças como a papilomatose laríngea, no tratamento de pólipos causados por lesões fono-traumáticas e dilatação de vasos sanguíneos das cordas vocais (vaculodsgenesias). Também é um importante aliado nas cirurgias bucais por ter menor sangramento e melhor cicatrização. 

Nas cirurgias nasossinusais os benefícios no pós-operatório são: mínima necessidade de tamponamento nasal, risco reduzido de sangramento nasal e menor trauma cirúrgico. A duração de uma cirurgia com o uso do laser também costuma ser mais rápida em virtude do baixo sangramento, o que propicia visualização melhor quando utilizamos a videocirurgia.

Pessoas que sofrem com ronco também podem se utilizar dos benefícios do laser de diodo. Ele pode ser aplicado na região submucosa do palato e da úvula para reduzir o volume destes tecidos e diminuir a resistência ao fluxo aéreo durante o sono.

 

Porque optar por uma cirurgia otorrinolaringológica a laser

A cirurgia com o uso de vídeo-cirurgia endoscópica associado ao laser de diodo foi desenvolvida e aprimorada nos últimos 18 anos com resultados adequados. O procedimento é realizado em ambiente hospitalar, com anestesia geral e, normalmente, o paciente recebe alta no mesmo dia, saindo com curativos externos delicados.

As novas tecnologias empregadas garantem uma recuperação sem edemas nem necessidade de tamponamento. O paciente também não apresenta dor significativa, podendo retornar rapidamente às atividades do dia a dia. O pós-operatório é mais confortável sem comparado às cirurgias tradicionais, pois não necessita de oclusão nasal e tem mínima formação de edemas e hematomas.

Os curativos são retirados em torno de uma semana e o paciente pode retornar às suas atividades cotidianas. O COF – Centro Otorrinolaringológico de Florianópolis possui médicos especializados nesse tipo de procedimento. A cirurgia realizada em nosso centro conta com a tecnologia de laser de diodo. Isso significa que não há cortes por lâminas e o laser chega aos tecidos nasais através de uma fibra ótica muito fina e delicada.

 

Resumo das vantagens das cirurgias com laser de diodo

– menor sangramento

– menor trauma cirúrgico

– mínima necessidade de tamponamento nasal

– melhor cicatrização e recuperação

-menor tempo cirúrgico

-menor tempo de anestesia

-menor permanência no hospital

 

Continue acompanhando nosso blog para mais informações, notícias e dicas sobre Otorrinolaringologia.

 

Cirurgia a laser

Cirurgias no inverno: por que essa é a melhor época para fazer

A maior parte dos pacientes que deseja mudar a estética nasal ou precisa passar por uma intervenção por questões de saúde optam por fazer a cirurgia no inverno. Com a chegada dos dias mais frios, o número de procedimentos chega a aumentar 50%, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Embora não existam diferenças no resultado das intervenções realizadas no inverno ou no verão, alguns fatores influenciam essa escolha. Neste artigo, vamos mostrar alguns deles. Confira.

 

Benefícios de fazer cirurgia nasal no inverno

Uma das principais vantagens de realizar o procedimento cirúrgico no inverno é o clima ameno, que facilita o repouso e reduz a possibilidade de inchaços. Grande parte das pessoas também prefere essa época para ter tempo de se recuperar totalmente até o verão (e assim poder ir para praia ou piscina sem restrições). Os procedimentos cirúrgicos demandam uma série de cuidados e para a exposição ao sol ou à água do mar, por exemplo, recomenda-se um período de pelo menos três meses. 

O frio também possibilita uma melhor proteção das cicatrizes e curativos e ajuda a reter menos líquidos, o que é muito importante para uma rápida recuperação. Entre os meses do inverno, julho é o período mais procurado para as cirurgias plásticas por ser época de férias. Para os jovens, ter tempo para se restabelecer antes de voltas às aulas é essencial para evitar transtornos no ambiente escolar.

 

Como é o procedimento e o pós-operatório na cirurgia nasal  

A cirurgia nasal, tanto a estética quanto a funcional, têm o papel de remodelar as estruturas nasais – seja para tornar as feições mais agradáveis para o paciente, seja para melhorar as funções respiratórias.

Por meio de técnicas minimamente invasivas e com o uso de vídeo-cirurgia endosópica associado ao Laser de Diodo os procedimentos são resolutivos do ponto de vista funcional e individualizados para as correções estéticas da pirâmide nasal. Os pacientes podem ter alta hospitalar no mesmo dia sem a necessidade de tampões nasais oclusivos, o que possibilita uma recuperação mais rápida e confortável no pós-operatório.

No COF, Centro Otorrinolaringológico Florianópolis, a cirurgia com o uso de vídeo-cirurgia endosópica associado ao Laser de Diodo foi desenvolvida e aprimorada nos últimos 18 anos com resultados adequados. O pós-operatório é mais confortável que o das cirurgias tradicionais, sem oclusão nasal e com mínima formação de edemas e hematomas. Os curativos são retirados em torno de uma semana e o paciente pode retornar as suas atividades cotidianas.

 

Exames pré-operatórios

O diagnóstico da função nasal é realizado pelo otorrinolaringologista por meio de análise clínica especializada. São efetuados exames de imagem como o exame vídeo-endoscópico nasal e sinusal, tomografia computadorizada e estudo do fluxo nasal com a rinomanometria computadorizada.

A partir dos resultados destes exames, o médico consegue identificar adequadamente os problemas, individualizar o caso clínico e, então, indicar o procedimento  conjunto mais adequado. Esteticamente, o médico procede a análise fotográfica do paciente em ângulos pré-determinados, a fim de identificar alterações na pirâmide nasal e estudar os traços anatômicos da face buscando uma melhor harmonia destas estruturas.

 

doenças respiratórias

Doenças respiratórias de outono: saiba como identificar e prevenir

Com a chegada do outono, aumentam as preocupações com doenças respiratórias, como gripes, sinusites e alergias. A temperatura mais amena, especialmente à noite, e a queda da umidade do ar são características da estação que acabam agravando quadros dessas doenças.

Mas, apesar de ser preocupante, é possível prevenir e aproveitar o que há de melhor nos dias mais frios. A grande dica é evitar aglomerações, lavar as mãos e manter janelas abertas. Com essas atitudes bem simples evita-se a proliferação dos vírus que acabam ocasionando ou piorando as doenças típicas da estação.

Conheça as principais doenças do outono e entenda como preveni-las:

 

Gripe: a doenças de inverno mais conhecida, é provocada pelo vírus Influenza. A transmissão acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada. Entre os principais sintomas estão: febre, tosse, dor de garganta, dor nas articulações e nos músculos.

Resfriado: trata-se de uma infecção viral que tem sintomas muito parecidos com o da gripe, porém, eles aparecem de maneira muito mais leve. O paciente se recupera entre 7 e 10 dias.

Rinite: conhecida como doença do outono e inverno, a rinite é uma inflamação da mucosa do nariz, provocada por agentes externos. Entre os principais sintomas estão: nariz escorrendo, crise de espirro, coceira nos olhos, obstrução das vias respiratórias e, em alguns casos, febre baixa. É importante evitar ambientes fechados para prevenir a rinite.

Bronquite: é provocada por alergias do trato respiratório ou pela exposição a agentes que irritam as vias aéreas, como fumaça. Os principais sintomas da bronquite são: catarro excessivo, febre, tosse seca, fadiga e dor no peito. O paciente que apresenta essas características precisa procurar um médico, já que a bronquite pode evoluir para a pneumonia.

Sinusite: inflamação dos seios da face, a sinusite é uma doença muito comum no período do outono e inverno. É desencadeada por ação viral, bacteriana ou reações alérgicas. Entre os principais sintomas estão: dificuldade de respirar pelo nariz, dor de cabeça, febre, tontura, corrimento e congestionamento nasal.

 

Importante:

Independente dos sintomas, não se automedique.  Procure um médico sempre que apresentar alguma das características de doenças de inverno.

Lembre-se que a prevenção é a melhor maneira de evitar as doenças de outono inverno: alimente-se de forma saudável, hidrate-se, na hora do banho deixe as janelas fechadas para evitar que o corpo passe por mudanças bruscas de temperatura.

 

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