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Quando é preciso fazer a cirurgia das amígdalas

A cirurgia para retirada das amígdalas é um dos procedimentos mais realizados na Otorrinolaringologia. Tecnicamente chamada de amigdalectomia, a “cirurgia das amígdalas” é uma intervenção é realizada geralmente em casos de amigdalite crônica ou quando o tratamento com antibióticos não apresenta os resultados desejados, halitose por retenção de alimentos nas amígdalas e  tumores de amígdala. Ela também costuma ser feita quando as amígdalas aumentam muito de tamanho, obstruindo as vias respiratórias, ocasionando apneias do sono.

A cirurgia em si pode ser realizada de várias maneiras. No COF utilizamos há mais de 15 anos o LASER.

O procedimento dura entre 30 minutos e 1 hora. O paciente volta para casa no mesmo dia, após algumas horas de internação. O passo a passo é relativamente simples. Uma pinça é inserida pela boca da pessoa que está sendo operada e a remoção é feita em pouco tempo, sem cortes ou pontos.

[Leia mais: Quando consultar um otorrinolaringologista]

Como é a recuperação após a cirurgia das amígdalas

Para que a cicatrização ocorra sem problemas, é necessário um período de repouso de sete dias. Nos primeiros quatro a cinco dias, o paciente pode sentir algum incômodo e, por isso, o médico costuma receitar remédios analgésicos. Durante o pós-operatório da amigdalectomia podem ocorrer sintomas mais raros como febre, vômitos e náuseas.

É recomendado evitar esforços, não sendo necessário, no entanto, fazer repouso absoluto. Além disso, é importante beber muitos líquidos, especialmente água. Deve-se evitar alimentos duros nos sete dias após a realização do procedimento. Estão liberados sorvetes, caldos e sopas passados no liquidificador (e não muito quentes), sucos e vitaminas, purê de legumes e outros alimentos triturados e de fácil deglutição.

Caso tenha vontade de comer pão, torradas ou outros alimentos mais duros você deve molhá-los na sopa, caldo ou suco antes de levá-los à boca. Seguindo todos esses cuidados, a recuperação será rápida e sem complicações no meio do caminho.  

O COF – Centro Otorrinolaringológico de Florianópolis é especializado em cirurgias da garganta, ouvido e nariz. Somos uma clínica referência e possuímos uma equipe médica qualificada para atendê-lo com qualidade e excelência. Agende uma consulta!     

Cirurgia a laser

Os benefícios da cirurgia a laser de diodo na otorrinolaringologia

As operações nasais são bastante comuns em pessoas de todas as idades, seja pela necessidade de corrigir algum problema ou simplesmente pelo desejo de mudar a estética. Uma maneira de tornar esse procedimento mais rápido e menos invasivo é com a cirurgia a laser. O laser de diodo oferece uma série de vantagens ao paciente, que vão da maior precisão durante o processo cirúrgico a um pós-operatório muito mais confortável se comparado ao processo tradicional.

 

Quais as cirurgias possíveis com laser de diodo?

A aplicação do laser de diodo é possível no tratamento cirúrgico de doenças como a papilomatose laríngea, no tratamento de pólipos causados por lesões fono-traumáticas e dilatação de vasos sanguíneos das cordas vocais (vaculodsgenesias). Também é um importante aliado nas cirurgias bucais por ter menor sangramento e melhor cicatrização. 

Nas cirurgias nasossinusais os benefícios no pós-operatório são: mínima necessidade de tamponamento nasal, risco reduzido de sangramento nasal e menor trauma cirúrgico. A duração de uma cirurgia com o uso do laser também costuma ser mais rápida em virtude do baixo sangramento, o que propicia visualização melhor quando utilizamos a videocirurgia.

Pessoas que sofrem com ronco também podem se utilizar dos benefícios do laser de diodo. Ele pode ser aplicado na região submucosa do palato e da úvula para reduzir o volume destes tecidos e diminuir a resistência ao fluxo aéreo durante o sono.

 

Porque optar por uma cirurgia otorrinolaringológica a laser

A cirurgia com o uso de vídeo-cirurgia endoscópica associado ao laser de diodo foi desenvolvida e aprimorada nos últimos 18 anos com resultados adequados. O procedimento é realizado em ambiente hospitalar, com anestesia geral e, normalmente, o paciente recebe alta no mesmo dia, saindo com curativos externos delicados.

As novas tecnologias empregadas garantem uma recuperação sem edemas nem necessidade de tamponamento. O paciente também não apresenta dor significativa, podendo retornar rapidamente às atividades do dia a dia. O pós-operatório é mais confortável sem comparado às cirurgias tradicionais, pois não necessita de oclusão nasal e tem mínima formação de edemas e hematomas.

Os curativos são retirados em torno de uma semana e o paciente pode retornar às suas atividades cotidianas. O COF – Centro Otorrinolaringológico de Florianópolis possui médicos especializados nesse tipo de procedimento. A cirurgia realizada em nosso centro conta com a tecnologia de laser de diodo. Isso significa que não há cortes por lâminas e o laser chega aos tecidos nasais através de uma fibra ótica muito fina e delicada.

 

Resumo das vantagens das cirurgias com laser de diodo

– menor sangramento

– menor trauma cirúrgico

– mínima necessidade de tamponamento nasal

– melhor cicatrização e recuperação

-menor tempo cirúrgico

-menor tempo de anestesia

-menor permanência no hospital

 

Continue acompanhando nosso blog para mais informações, notícias e dicas sobre Otorrinolaringologia.

 

Cirurgia a laser

disfagia

Entenda o que é disfagia, a dificuldade de engolir

A deglutição é um movimento natural do organismo, mas em algumas pessoas o ato pode estar associado a dores e desconforto. A dificuldade de engolir, chamada de disfagia, acontece quando o transporte do bolo alimentar da boca até o estômago apresenta algum problema, dando a sensação de que algo está preso na garganta.

A disfagia pode ser ocasional, resultado da ingestão rápida de alimentos ou da falta de mastigação adequada. Nesse caso, não merece preocupação, apenas requer uma mudança de hábito. Porém, quando ela passa a ser persistente pode se traduzir em um problema médico grave, devendo ser devidamente avaliada. A doença atinge pessoas de todas as idades, sendo mais comum nos idosos.

 

Os sintomas da disfagia

A disfagia se manifesta de diversas formas, dependendo das causas da doença. A dificuldade em ingerir alimentos sólidos e líquidos, geralmente associada à dor, é um dos principais sintomas. Mas é importante destacar que nem sempre o desconforto ao engolir significa que temos o problema. Muitas vezes isso pode ser um sinal de uma simples inflamação na garganta.

Tosses frequentes, voz rouca, fala prejudicada, salivação em excesso, vômito com sangue e azia são outros sintomas que podem estar associados a disfagia. Tudo isso indica que o alimento não percorreu como deveria o caminho entre a boca e o estômago, prejudicando o processo de deglutição.

 

O que causa a dificuldade para engolir

Nem sempre é fácil identificar o que causa a dificuldade para engolir. Ela pode ocorrer por uma fraqueza dos músculos do esôfago, pela obstrução do canal digestivo ocasionada por tumores ou pequenas lesões esofágicas, pelo uso de medicamentos e até por doenças neurológicas. Pacientes com esclerose múltipla, Parkinson ou que apresentam quadros de traumatismo cranianos, por exemplo, têm chances de desenvolver a disfagia.

O diagnóstico passa pela observação clínica acompanhada de exames como a endoscopia digestiva, radiografia com contraste, estudo da pressão esofágica, tomografia computadorizada e ressonância magnética. É muito importante entender a origem do problema para poder tratá-lo da maneira correta.

Na disfagia orofaríngea, o acompanhamento com o fonoaudiólogo é essencial. Alguns exercícios ajudam a coordenar os músculos envolvidos na mastigação e a estimular os nervos que desencadeiam o reflexo de deglutição. A esofágica, no entanto, exige a dilatação desse órgão, feita com um tubo específico. Em alguns casos, é necessário fazer uma cirurgia para desobstruir o canal onde fica o esôfago.

 

Quais são os cuidados para evitar o problema

A prevenção da disfagia ocasional é bastante simples. Basta comer devagar, sempre mastigando bem os alimentos. Sentar-se em uma posição confortável também ajuda o processo de deglutição, evitando a sensação de que algo está preso na garganta. Se você tem dificuldades para engolir, dê preferência a alimentos que sejam mais fáceis de serem digeridos pelo organismo. 

Tente fugir das texturas pegajosas, como pastas e caramelos.E não esqueça que o diagnóstico precoce é fundamental para evitar o desenvolvimento da doença. 

A dificuldade de engolir pode parecer algo simples, mas se não tratada leva a complicações sérias como desidratação, problemas respiratórios ou mesmo a desnutrição.

 

disfagia

uso excessivo da voz

Principais problemas causados pelo uso excessivo da voz

Todos os dias usamos a voz para nos comunicarmos com a família, no trabalho, com os amigos. Mas o que muitos não se dão conta é que esse importante meio de comunicação também precisa de cuidados, principalmente entre os profissionais que utilizam a voz como ferramenta de trabalho. É o caso de professores, cantores, vendedores e apresentadores de televisão e até os próprios médicos que sempre se preocuparam com sua formação e nunca foram orientados que no futuro seriam profissionais da voz. O uso excessivo da voz sem os devidos cuidados, pode causar doenças que devem ser tratadas por um otorrinolaringologista.

Antes de saber quais são as doenças mais comuns, precisamos entender como é o funcionamento da voz. Basicamente, o ar que sai dos pulmões, passa através da laringe onde vibra as cordas vocais que, ao se aproximarem uma da outra, permitem a passagem de uma pequena quantidade de ar entre elas, o que forma um mecanismo semelhante à quando unimos os lábios para assoviar. Isso produz um som que é amplificado e modulado até chegar à boca. Essa modulação depende de vias aéreas funcionando por isso, quem usa a voz precisa tratar problemas como roncos, rinites, sinusites, amigdalas aumentadas de volume, desvios de septo e outras causas de obstruções nasais.

Como a laringe é uma estrutura mais interna que só é adequadamente visível através de exames vídeo-endoscópicos, em qualquer caso de falha da voz, rouquidão, dor ou cansaço para falar ou engolir, o otorrinolaringologista deve ser consultado para determinar qual o diagnóstico e a melhor forma de tratamento.

 

As principais doenças da voz

Disfonia/Afonia: qualquer alteração na voz é chamado disfonia. Naqueles casos em que “perdemos” a voz completamente, chamamos de afonia. Normalmente, a disfonia se apresenta como uma voz muito baixa ou rouca. Ambas podem ser causadas pelo uso excessivo da voz que podem gerar lesões nas pregas vocais como os nódulos. Inflamações como laringites, malformações das cordas vocais ou até tumores podem ser causadores de alterações na voz.

 

Laringite: a inflamação na laringe pode causar rouquidão, falhas e até a perda da voz. Além disso, o paciente pode ter tosse, febre e dificuldade para engolir. A laringite pode ser aguda ou crônica. No primeiro caso, ela dura até sete dias e pode ser semelhante a um resfriado. Na laringite crônica, pode durar semanas ou até anos.

 

Nódulos nas pregas vocais: essas lesões são benignas e são popularmente conhecidas como “calos” nas cordas vocais. Entre as principais causas está o uso incorreto da voz inclusive em crianças. Com os nódulos, a pessoa fica rouca, tem dificuldades ou cansaço para falar ou cantar. Sempre que esses sintomas persistirem por mais de 15 dias, o otorrinolaringologista deve ser procurado.

 

Alterações estruturais mínimas da laringe: são pequenas malformações congênitas, muitas vezes muito difíceis de serem diagnosticadas, que podem ocorrer nas pregas vocais e que persistem pela vida toda gerando quadros de disfonia bastante variados, desde disfonias leves mas recorrentes àquelas bastante acentuadas e persistentes. Algumas destas alterações são os sulcos vocais, cistos epidermóides, cisto aberto, ponte de mucosa, microdiafragma, vásculodisgenesias. O diagnóstico é realizado pela estória do paciente de uma rouquidão que, na maioria das vezes já existia na infância, em menor intensidade mas que foi piorando coma idade e o uso da voz, confirmada naturalmente pelos exames vídeo-endoscópicos da laringe.

 

Câncer de laringe: este é um dos cânceres mais comuns que atingem a região da cabeça e pescoço, representando, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), 25% dos tumores malignos que acometem essa área. A ocorrência pode se dar em uma das três áreas em que se divide o órgão:  supraglote, glote e subglote. Aproximadamente 2/3 dos tumores surgem na corda vocal verdadeira, localizada na glote, e 1/3 acomete a laringe supraglótica (acima das cordas vocais).

Os sintomas mais comuns são a rouquidão e a disfagia que pode se apresentar como uma dor de garganta ou uma sensação de “caroço” ou “embucho” na garganta,  principalmente durante a deglutição.

Nas lesões avançadas estes sintomas podem se tornar mais intensos e podem apresentar dispneia (dificuldade para respirar ou falta de ar). De acordo com a localização e a extensão do câncer, ele pode ser tratado com cirurgia e/ou radioterapia e com quimioterapia associada à radioterapia. Quanto mais precocemente for feito o diagnóstico, maior a possibilidade de o tratamento evitar deformidades físicas e problemas psicossociais.

 

Como proteger a sua voz?

Alguns cuidados são fundamentais para prevenir as doenças da voz.

– beba mais de 2 litros de água por dia

– não faça automedicação quando sentir algum desconforto na voz

– evite o consumo de gorduras, condimentos e refrigerantes

– evite o consumo de bebidas alcoólicas

– não fume

– consuma café de forma moderada

– evite passar muito tempo em ambientes poluídos

– evite gritar ou alterar o tom de voz

– a laringe é formada por cartilagens e músculos. As pregas ou cordas vocais inclusive, são músculos. Como todo músculo, estes também necessitam de exercícios regulares. Se você usa a voz constantemente, faça exercícios para relaxar as cordas vocais. Um fonoaudiólogo poderá lhe sugerir exercícios corretos para cada situação e tratar determinadas lesões vocais.  Uma aula de técnica vocal é uma maneira divertida de unir os exercícios de fortalecimento vocal com a arte do canto.

 

uso excessivo da voz