Comunicado Importante nº3 – Covid-19

Prezados médicos, colaboradores e clientes,

Considerando o DECRETO N. 21.444, DE 12 DE ABRIL DE 2020 – QUE PRORROGA AS MEDIDAS DE ENFRENTAMENTO À COVID-19, ALTERA O DECRETO N. 21.340, DE 2020, SUSPENDE OS EFEITOS DO DECRETO N. 12.374, DE 2013,

O Centro Otorrinolaringológico Florianópolis – COF, CNPJ n° 05.164.542/0001-13, no uso de suas atribuições e por meio de sua diretoria, COMUNICA que:

1 – Os atendimentos do COF permanecerão suspensos por período indeterminado, ressaltando que a equipe administrativa, jurídica e de médicos especialistas, estão analisando diariamente as decisões dos Poderes Públicos Estaduais, Municipais e Federais, a fim de retomar as atividades com segurança;

2 – As nossas telefonistas, juntamente com as recepcionistas, farão os contatos necessários com pacientes e reagendando para datas posteriores;

3 – Colocamos à disposição de nossos clientes um canal de atendimento pelo e-mail [email protected], para dúvidas, solicitações de reagendamento e retorno, após a retomada das atividades;

4 – Reafirmamos nosso compromisso com pacientes e população em geral, cumprindo com as determinações das autoridades locais, podendo ocorrer a retomada das atividades a qualquer momento, oportunidade em que todos serão avisados por meio das redes sociais e ferramentas disponíveis.

Florianópolis, 15 de Abril de 2020.

Emissão otoacústica: Como e quando realizar o “teste da orelhinha”?

Quando um bebê nasce, há uma série de exames e procedimentos que devem ser feitos nas primeiras horas (ou dias) de vida. Muitos desses testes são obrigatórios, e a realização deles é fundamental para avaliar a saúde geral do bebê e detectar possíveis problemas congênitos, que devem ser tratados o quanto antes, para que se alcancem resultados mais consistentes. Os principais testes realizados em recém-nascidos são:

– Teste do pezinho, capaz de detectar seis doenças, como anemia falciforme e fibrose cística, entre outras;
– Teste do olhinho, que avalia a saúde do globo ocular, do fundo de olho e do nervo óptico;
– Tipagem sanguínea;
– Teste do coraçãozinho, que identifica o nível de oxigênio no sangue e a existência de doenças cardíacas;
– Teste do quadril, que detecta possível encurtamento de membros;
– Teste da linguinha, realizado por um fonoaudiólogo, responsável por avaliar alterações funcionais na língua, que possam prejudicar a fala, a mastigação e a amamentação;
– Teste da orelhinha, o qual, basicamente, detecta problemas auditivos.

TESTE DA ORELHINHA: QUANDO DEVE SER FEITO?

O teste da orelhinha ou exame de emissão otoacústica deve ser realizado no segundo ou terceiro dia de vida do recém-nascido, na maternidade, ou até o terceiro mês, em bebês nascidos fora de um hospital / maternidade, e tem como função avaliar a integridade auditiva em bebês.

Em adultos, o exame de emissão otoacústica pode ser solicitado para pesquisar as condições de funcionamento da orelha interna em paciente com queixas relacionadas à audição, como dor, zumbido, irritação e hipoacusia (perda parcial ou total da audição).

COMO É FEITO O TESTE DA ORELHINHA?

Emissões otoacústicas (EOAs) são sons gerados dentro da cóclea normal, espontaneamente ou em resposta à estimulação acústica. Há dois fenômenos básicos de EOAs, as emissões otacústicas espontâneas; e as emissões otoacústicas evocadas, esta última são as provocadas durante a realização do exame.

As emissões otoacústicas evocadas são uma resposta a um estímulo acústico e depende de propriedades ativas da cóclea. Essas emissões constituem um índice muito sensível da integridade do mecanismo auditivo, uma vez que a resposta desaparece quando existe qualquer anomalia funcional significativa no ouvido interno ou médio.

Esse eco, ou EOA, pode ser captado por um microfone acoplado a uma sonda colocado no conduto auditivo externo. As EOA avaliam a integridade coclear. Ou seja: o médico ou fonoaudiólogo coloca um aparelho de emissões otoacústicas evocadas próximo à orelha do bebê. Esse aparelho produz estímulos sonoros bastante leves e mede o retorno dos estímulos. Desse modo, é possível avaliar as estruturas do ouvido interno. O exame é indolor e deve ser feito enquanto o bebê está dormindo.

PRINCIPAIS CAUSAS DE PROBLEMAS AUDITIVOS EM BEBÊS

Caso o teste da orelhinha detecte algum problema, há indicação de exames complementares, que devem ser realizados para avaliar a gravidade desse problema. A incidência de problemas auditivos em bebês é de seis casos para mil nascidos vivos, de acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde da Atenção Primária à Saúde (BVS APS).

As causas dos problemas auditivos em bebês são malformações congênitas, doenças genéticas e doenças infecciosas das gestantes (durante a gravidez), como rubéola e toxoplasmose).

IMPORTÂNCIA DO TESTE DA ORELHINHA

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 288 milhões de pessoas sofrem com perdas auditivas de grau moderado a profundo, dessas, 80% vivem em países em desenvolvimento. Ainda de acordo com a OMS, metade desses casos poderia ser prevenida e seus efeitos minimizados se a intervenção fosse iniciada precocemente, pois são raros os casos que não têm tratamento.

Por isso, é fundamental detectar precocemente quaisquer má formações ou doenças no sistema auditivo, isso permite que a criança seja tratada corretamente e tenha o acompanhamento de médico e fonoaudiólogo, minimizando os danos ao desenvolvimento psicomotor e à aquisição da fala.

Nariz entupido? Saiba quando a cirurgia é indicada para tratar a congestão nasal

A sensação de nariz entupido é tão comum quanto incômoda. Você, provavelmente, sofre com nariz entupido pelo menos por alguns dias ao ano, e isso acontece porque a congestão nasal é causada por inúmeros fatores, como poeira e mudança de temperatura, e, tende a durar algumas horas, sem grandes complicações. No entanto, há quem conviva com a congestão nasal diariamente ou por longos períodos, e isso causa transtornos de sono, desconforto e prejuízos nas atividades diárias, afetando na qualidade de vida.

Quando o nariz entupido passa a ser um problema frequente, é preciso investigar as causas, a fim de minimizar os efeitos, que podem ser irreversíveis. Por exemplo, crianças com congestão nasal crônica acabam desenvolvendo respiração bucal, que afeta o desenvolvimento da arcada dentária e dos ossos da face.

Quando a congestão nasal durar mais de duas semanas ou vier acompanhada de outros sintomas, como apneia do sono, dor de cabeça constante, dor de garganta, dificuldade para engolir e febre, é necessário buscar atendimento de um médico otorrinolaringologista.

PRINCIPAIS CAUSAS DA CONGESTÃO NASAL

A congestão nasal é causada, principalmente, por processos infecciosos, sejam eles virais ou bacterianos, que geralmente ocorrem em decorrência de resfriado, gripe ou sinusite; ou pela presença de agente irritante, como poeira, mofo ou fumaça. Nesses casos, a condição é passageira, e a respiração volta ao normal após alguns dias.
Os casos persistentes de congestão nasal podem estar relacionados a alergias, rinite alérgica, desvio de septo, pólipos ou tumores. Em crianças, as causas mais comuns de obstrução nasal são: Rinite alérgica e adenóides.

Outras causas:

– Sinusite;
– Síndrome de Churg-Strauss;
– Enxaqueca;
– Clima frio e seco;
– Uso excessivo de descongestionante nasal;
– Desvio de septo;
– Toxicodependência;
– Hipertrofia de adenoides;
– Corpo estranho no nariz;
– Alterações hormonais;
– Uso de alguns medicamentos;
– Alergias;
– Intolerância à lactose;
– Pólipos nasais;
– Rinite não alérgica;
– Asma;
– Estresse;
– Distúrbios da tireoide;
– Granulomatose de Wegener.

QUAIS OS TRATAMENTOS INDICADOS PARA COMBATER A CONGESTÃO NASAL

A congestão nasal não é propriamente uma doença, e, sim, um sintoma. Desse modo, é importante descobrir a causa do problema para tratá-la corretamente. Há inúmeros medicamentos disponíveis para tratar inflamações na mucosa nasal, como anti-histamínicos (antialérgicos), anti-inflamatórios e descongestionantes (em comprimido ou spray de uso local), porém, o uso desses medicamentos deve ser feito conforme orientação médica, para não mascarar outros sintomas nem piorar o problema. Os sprays descongestionantes devem ser utilizados com cautela e nunca sem o conhecimento do seu médico, pois podem causar dependência e agravar o entupimento nasal e a falta de ar. Em alguns casos, o uso indiscriminado de descongestionante nasal pode causar hipertensão, arritmia cardíaca e danos aos pulmões.

EM QUAIS CASOS A CIRURGIA É INDICADA?

O médico otorrinolaringologista deve avaliar cada caso e considerar a cirurgia quando a obstrução nasal for persistente. O exame clínico Otorrinolaringológico e os exames de imagem são importantes tanto para a indicação quanto para o planejamento da cirurgia. O procedimento e o pós-operatório é cada vez mais simples, por conta de técnicas videoendoscópicas e de equipamentos cada vez mais modernos como LASER, Radiofrequência e Argônio.

Este conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta médica. Em caso de dor de garganta persistente ou febre, procure um médico otorrinolaringologista.