Quando o ar-condicionado pode ser causador de problemas respiratórios?

No verão, o ar-condicionado torna-se um grande aliado para refrescar casas, comércios e escritórios. Entretanto, apesar da grande vantagem de trazer conforto aos espaços enquanto do lado de fora as temperaturas estão altas, é importante tomar alguns cuidados para que o equipamento não se transforme em um vilão para a saúde.

O grande problema da permanência excessiva em ambientes com ar-condicionado está na redução da umidade, o que afeta diretamente as mucosas do nariz e da boca, deixando-as ressecadas. Sem a hidratação necessária, essas mucosas não filtram corretamente as bactérias e vírus. Dessa forma, esses agentes que podem causar uma infecção chegam facilmente aos pulmões.

Com isso, o organismo fica mais suscetível a doenças como resfriados, rinites, sinusites, entre outras. Além disso, o ressecamento das vias aéreas normalmente causa coceira no nariz, irritação na garganta.

 

Evite o ressecamento do nariz com cuidados simples

Provavelmente você não vai conseguir escapar de ambientes com ar-condicionado neste verão. Por isso, a melhor dica é manter-se sempre hidratado, levando com você uma garrafa de água mineral.

Outra dica é lavar o nariz com soro fisiológico. Ele não tem contra-indicações e vai ajudar a deixar os mucos hidratados nos lugares com a umidade baixa, como é o caso de salas onde o ar-condicionado fica ligado durante horas.

Outra ação importante é, de tempo em tempo, abrir a janela da sala ou escritório para renovar a circulação de ar antes de voltar a ligar o ar-condicionado.

 

Não exagere: entenda qual a temperatura ideal do ar-condicionado

A escolha da temperatura ideal para refrescar o ambiente também tem influência direta na nossa saúde. Não é necessário deixar o ar-condicionado em sua potência máxima nos dias mais quentes.

Especialistas indicam manter o equipamento entre 23°C e 24°C, valores que evitam choques térmicos quando saímos de um ambiente para o outro e também reduzem o ressecamento das mucosas.

 

A manutenção do ar-condicionado também é fundamental

Em si, o aparelho de ar-condicionado não pode ser considerado um grande vilão para o sistema respiratório. Na verdade, a falta de manutenção dos equipamentos é que pode causar os problemas de saúde mais graves.

Por isso, é fundamental ler o manual do aparelho e verificar quando é necessário realizar a limpeza. O acúmulo de sujeira, ácaros e poeira nos filtros pode agravar as doenças respiratórias.

 

Ar condicionado e problemas respiratórios

Obstrução nasal em crianças

Obstrução nasal em crianças: quando integrar o trabalho do otorrino, do dentista e do fonoaudiólogo?

Muitos pais têm dúvidas sobre qual profissional procurar quando o filho apresenta sinais de obstrução nasal crônica. Muitas vezes, a criança diagnosticada com esse problema logo é encaminhada para a cirurgia – normalmente de retirada das adenóides – entretanto, nem sempre essa é a solução definitiva.

Por isso, é fundamental procurar profissionais que vão auxiliar numa visão holística da situação do paciente e, para isso, é importante incluir o otorrinolaringologista, o dentista e o fonoaudiólogo para um tratamento completo.

Mas antes de falar sobre os tratamentos possíveis, é necessário entender quando acender o sinal de alerta para a obstrução nasal nas crianças.

Observe se o seu filho apresenta algumas dessas características:

– Criança sempre inclinada pra frente: este é um padrão adaptativo do corpo para facilitar a respiração no caso de obstrução crônica;
– Lábio inferior sempre caído
– Lábio superior suspenso, com exposição dos dentes incisivos
– Criança sempre com a boca aberta, respirando pela boca
– Criança que nunca larga o bico

Essas são algumas das condições que podem indicar uma obstrução nasal crônica nas crianças. “Se essas situações não forem tratadas, podem levar a um adulto com dores crônicas e intensas”, destaca o médico otorrinolaringologista do COF Florianópolis, Henrique Zuccalmaglio.

Quais os tratamentos possíveis?

Quando uma criança respira muito pela boca, o organismo entende este comportamento e passa a se adaptar a isso.

“Isso ocasiona o levantamento do céu da boca. Com isso, os dentes da frente se aproximam e se projetam para frente”, pontua o médico otorrinolaringologista do COF, Ricardo Tavares. Por isso é tão importante que o acompanhamento da criança seja feito por um otorrinolaringologista, um dentista e um fonoaudiólogo. Esse trio de especialistas será responsável por determinar o melhor tratamento.

 

obstrução nasal em crianças

Quedas em idosos

Quedas em idosos: a relação com a falta de equilíbrio

A expectativa de vida dos brasileiros está em 76 anos, conforme pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) divulgada em julho de 2018. O crescimento da população idosa reflete no aumento de problemas de saúde entre as pessoas dessa faixa etária. Hoje vamos falar sobre uma situação comum entre os mais velhos: a falta de equilíbrio. Mais do que trazer o desconforto, estar com o equilíbrio comprometido pode influenciar diretamente em casos mais sérios, como as quedas, que muitas vezes causam fraturas graves. Dependendo da situação, fraturas podem comprometer de forma permanente a saúde do idoso e até o seu convívio social.

 

 

Por que perdemos o equilíbrio quando ficamos mais velhos?

Apesar de não ser uma exclusividade dos idosos, a perda do equilíbrio aparece com mais destaque nessa população. Isso acontece porque há uma atrofia neurológica quando envelhecemos e isso vai, aos poucos, reduzindo nossa sensibilidade e a percepção do equilíbrio.

Essas alterações são bastante comuns e aparecem com frequência nos consultórios de otorrinolaringologia. Entre os sintomas relatados para a falta de equilíbrio são: tontura e vertigem que podem, ou não, estarem associados à náusea e vômito. Apesar de muitas vezes esses sintomas serem confundidos, é importante lembrar que:

Tontura: caracteriza-se por uma sensação rotatória

Vertigem: é caracterizada por uma sensação de queda iminente

Por isso é importante que a pessoa – independente da idade – preste atenção a esses sintomas e busque ajuda médica.

 

Como tratar a perda de equilíbrio?

É possível trabalhar o equilíbrio em pacientes idosos não patológicos e oferecer uma melhoria na qualidade de vida dessas pessoas. São tratamentos modernos que unem uma equipe multidisciplinar com médicos otorrinolaringologistas e fisioterapeutas.

“Utilizamos imagens virtuais para a melhora da marcha dos pacientes. Aliado aos exercícios de reabilitação conseguimos resultados fantásticos. Muitas vezes é possível até retirar o apoio do paciente para que ele volte a caminhar com segurança”, pontua o médico otorrinolaringologista do COF Florianópolis, Henrique Zuccalmaglio.

Outra vantagem dos tratamentos mais modernos para a perda de equilíbrio é o uso cada vez menor de medicamentos. “Muitas vezes conseguimos administrar os medicamentos somente nos momentos de crise e, aos poucos, trabalhar apenas com os exercícios e a reabilitação para oferecer uma melhor qualidade de vida ao paciente”, destaca Henrique Zuccalmaglio.

 

Quando procurar ajuda médica?

É importante trabalhar com a prevenção quando o assunto está relacionado às doenças do equilíbrio. Principalmente no caso dos idosos, essa é uma atitude que pode evitar problemas mais graves causados pelas quedas.

Por isso, sempre que o paciente perceber que está com dificuldade de caminhar e se sentir inseguro, deve realizar uma avaliação labiríntica.

O exame mais comum neste caso é o Vectoeletronistagmografia, que analisa todos os sistemas envolvidos na manutenção do equilíbrio do corpo: orelha interna; sistema visual e sistema propioceptivo (músculos, articulações e tendões). A partir do exame é possível analisar as possíveis alterações do equilíbrio, incluindo doenças conhecidas popularmente como “labirintite”.

Outro exame completo que pode avaliar as doenças relacionadas à falta de equilíbrio é o V-HIT. Este, além da avaliação labiríntica, associa manobras fisioterápicas que por vezes já são terapêuticas, ideais para pacientes da terceira idade.

 

Quedas em idosos

perda auditiva

Perda auditiva: quais as principais causas e tratamentos possíveis?

Assim como acontece com a visão, os seres humanos também apresentam perdas auditivas com o passar dos anos. A redução da capacidade de ouvir acontece a partir dos 50 anos, mas há casos – normalmente por alterações genéticas – em que as pessoas podem apresentar deficiência na audição a partir dos 20, 30 anos de idade.

Nos casos relacionados ao envelhecimento normalmente há alterações na cóclea, que é o principal órgão relacionado à audição. Entretanto, a exposição intensa a ruídos também pode ocasionar a perda auditiva de forma temporária e até mesmo severa.

A perda auditiva pode acontecer de forma aguda, causada por um trauma acústico. “Normalmente essa situação é registrada quando o paciente é submetido a um som muito alto, como uma explosão de fogos de artifício ou a um show. Se o ruído for muito alto, imediatamente acontece uma perda auditiva nesta pessoa”, explica o médico otorrinolaringologista do COF, Eduardo Stefani.

A exposição frequente a ruídos também pode ocasionar a perda auditiva. Normalmente são casos em que o paciente trabalha em um ambiente com ruídos intensos ou utiliza fones de ouvido com volume muito alto.

 

 

Fones de ouvido podem prejudicar a audição?

Antes de explicar como o fone de ouvido deve ser utilizado de maneira segura para evitar problemas auditivos, é importante entender como o nosso ouvido funciona.

O nosso ouvido tem um mecanismo de ampliação sonora, ou seja, quando o som entra no canal do ouvido ele é amplificado em torno de 20 vezes. “Esse sistema de amplificação garante a qualidade da captação do som”, explica o médico otorrinolaringologista do COF, Juliano Cardoso.

Uma vez que a pessoa gera uma intensidade muito alta de som que vai entrar no ouvido, isso faz com que o corpo acione um mecanismo de proteção sonora. “Isso acontece quando os ruídos são acima dos 60 decibéis. Nesse momento o sistema de defesa do nosso aparelho auditivo entra em ação e bloqueia a amplificação do som”, completa o médico.

Ao utilizar fones de ouvido com som muito alto, a pessoa pode fazer com que o sistema entre em fadiga e, neste momento, o ouvido fica suscetível à lesão.

 

Como usar fones de ouvido de forma segura?

Agora que você entende como funciona o sistema de amplificação sonora, pode colocar em prática uma forma de usar o fone de ouvido sem prejudicar a sua audição. Para isso, a recomendação é colocar o volume do fone mais baixo no início do seu uso e esperar que o sistema de amplificação do ouvido se ajuste, depois é possível ir aumentando aos poucos o som. “Dessa forma o sistema fará a proteção e não vai entrar em fadiga”, explica o médico otorrinolaringologista, Juliano Cardoso.

 

Doenças relacionadas à perda de audição

A perda de audição também pode acontecer por causa de doenças. Entre as mais comuns estão as otites recorrentes; doenças no ouvido interno de origem infecciosa como a meningite; e até casos de labirintite podem levar à perda auditiva.

No caso dos bebês, doenças relacionadas ao período de nascimento (seja por problemas na gestação ou mesmo no nascimento) podem comprometer a audição de forma severa. Por isso, essas doenças devem ser diagnosticadas o mais cedo possível. Nos bebês, o Teste da Orelinha deve ser feito no segundo ou terceiro dia de vida. Se for encontrada alguma alteração, o recém-nascido deve ser encaminhado imediatamente para um acompanhamento especializado.

Durante toda a infância os pais e responsáveis devem acompanhar a criança para perceber se ela tem atrasos na fala, se não ouve bem os comandos ou só assiste televisão com volume mais alto. “Muitas vezes a criança pode ter alguma secreção dentro do ouvido que está atrapalhando a passagem de som. Por isso é importante sempre procurar um médico para uma avaliação assertiva”, destaca o médico otorrinolaringologista, Eduardo Stefani.

 

Procure um otorrinolaringologista e certifique-se da saúde da sua audição

É fundamental que a pessoa realize exames para ter certeza que a sua audição está funcionando. Uma audimetria e a avaliação do otorrinolaringologista podem trazer os diagnósticos para o paciente.

“Muitas vezes a pessoa tem uma deficiência em apenas um ouvido, mas o outro está bom. O problema disso é que o lado que não está ouvindo adequadamente pode anular as frequências que são enviadas para aquela parte do cérebro, que não é mais estimulada e pode até ser perdida”, sinaliza o médico otorrinolaringologista, Juliano Cardoso.

Em sua maioria, os testes de audição são simples, rápidos e indolores e vão dar a percepção se o paciente tem ou não algum problema para ouvir.

 

Tecnologia a favor da reabilitação de perdas auditivas

Quando se fala em perdas auditivas o correto é mencionar a reabilitação em vez de tratamento. Afinal, o objetivo é devolver a função de normalidade auditiva para o paciente.

Hoje, com a ajuda da tecnologia, é possível fazer o resgate auditivo e a correção de muitas sequelas na audição. Os aparelhos auditivos estão muito mais modernos e com recursos que incluem até conectividade com celulares e televisores.

Próteses auditivas implantáveis também estão entre os principais recursos da medicina para devolver o estímulo do som para o cérebro. Essas próteses são implantadas na cabeça e permitem que o paciente possa voltar a ouvir.

Entre elas está o implante coclear, a mais conhecida das próteses, é um eletrodo colocado dentro da cóclea que envia estímulos para devolver a audição para uma pessoa que normalmente não ouvia nada.

 

perda auditiva

Sinusite tem cura? Conheça o tratamento cirúrgico

A sinusite é um processo inflamatório dentro do revestimento das cavidades que temos na face. Essas cavidades têm ar e precisam de ventilação e também devem eliminar a secreção que existe nelas.  Quando essa secreção não sai, acontece a inflamação. Nesses casos, o paciente normalmente apresenta dores do rosto – que pode irradiar para os dentes – além de secreção intensa. Em algumas situações a pessoa pode ter dor de garganta, tosse crônica e também o agravamento de doenças como a asma.

Sinusite

 

Sintomas da sinusite

– forte dor de cabeça (que pode ser uni ou bilateral), principalmente atrás dos olhos, podendo irradiar por toda a face, até os dentes;

– secreção espessa (em alguns casos, amarelada ou esverdeada);

– obstrução nasal;

– tosse (com piora do quadro à noite);

– dor de garganta;

– halitose (mau hálito).

 

Casos agudos, subagudos e crônicos

Os casos de sinusite são divididos em sinusites agudas (que duram até 4 semanas); subagudas (de 4 a 12 semanas) e as crônicas (acima de 12 semanas, ou quando acontece repetidamente). A avaliação da sinusite é realizada pelo médico otorrinolaringologista em consultório.

O diagnóstico é feito por endoscopia nasal, exames de imagem como tomografia computadorizada e raio-x, e análise de secreção. O tratamento da sinusite aguda envolve analgésicos, remédios descongestionantes, antiinflamatórios, antibióticos, além de medicações de uso nasal – todos os medicamentos devem ser prescritos por um médico.

 

Cirurgia para casos crônicos

No caso de sinusites crônicas, o paciente pode ter a indicação cirúrgica, feita com o objetivo de desobstruir os seios da face, ajudando a drená-los.  Sinusites agudas que apresentam complicações também podem necessitar da cirurgia. Por exemplo, em casos quando o paciente faz uma viagem de avião e acontece um bloqueio dos seios da face, gerando dor forte, exige que a pessoa seja levada para o centro cirúrgico. Ou ainda em casos de complicação de abscessos de olho ou meningite.

Feita por meio de endoscópio nasal, essa cirurgia evoluiu muito nos últimos anos. Feita em ambiente hospitalar, o paciente recebe anestesia geral e recebe alta no mesmo dia. As técnicas aplicadas pelos profissionais do COF (Centro Otorrinolaringológico Florianópolis) contam com equipamentos modernos.

O procedimento é tranquilo e o retorno às atividades é rápido. O paciente não tem necessidade de tamponamento nasal, o que garante conforto na recuperação.

 

Sinusite

Doenças respiratórias agudas

Doenças respiratórias agudas nas vias aéreas superiores: o que são e por que exigem cuidados médicos?

O sistema respiratório é dividido pelas vias aéreas superioes (VAS), formada por nariz, fossas nasais, boca, seios perinasais (seios da face), faringe e laringe; e trato respiratório inferior, constituído por traqueia, pulmões, brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares. As doenças respiratórias agudas nas vias aéreas superiores podem ser causadas por diversos fatores, desde um simples resfriado até uma bactéria mais resistente. As mais comuns e recorrentes são:

– Congestão nasal crônica e aguda;

– Sinusite;

– Resfriados;

– Gripes

– Amigdalite;

– Faringite;

– Laringite.

As doenças respiratórias agudas das vias superiores podem se tornar graves quando não tratadas corretamente. As infecções respiratórias agudas (IRA) são a principal causa de mortalidade de crianças brasileiras até cinco anos e responsáveis por cerca de 40% dos atendimentos pediátricos de emergência em todo o mundo, principalmente durante o inverno.

Além das crianças, os idosos também apresentam grande predisposição às IRAs. Por isso, é importante ressaltar que nunca se deve ignorar os sintomas de obstrução nasal, principalmente se apresentarem os seguintes sintomas:

– tosse seca por três dias ou mais;

– secreção nasal espessa esverdeada ou de coloração marrom;

– estado febril;

– Falta de ar (dispineia);

– Dores musculares;

– Dores de cabeça intensas;

– Mal estar.

 

Doenças respiratórias agudas

 

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AGUDAS: CAUSAS E TRATAMENTOS

 

Sinusite

Causada pela infecção dos seios da face, a sinusite pode ser aguda, subaguda (com duração entre quatro e doze semanas) ou crônica (que dura além de quatro semanas). Os sintomas mais comuns são:

– forte dor de cabeça (que pode ser uni ou bilateral), principalmente atrás dos olhos, podendo irradiar por toda a face, até os dentes;

– secreção espessa (em alguns casos, amarelada ou esverdeada);

– obstrução nasal;

– tosse (com piora do quadro à noite);

– dor de garganta;

– halitose (mau hálito).

O diagnóstico é feito por endoscopia nasal, exames de imagem como tomografoa computadorizada e raio-x, e análise de secreção. O tratamento da sinusite aguda envolve analgésicos, remédios descongestionantes, antibióticos, além de medicações de uso nasal – todos os medicamentos devem ser prescritos por um médico. Para sinusites crônicas, pode haver indicação cirúrgica.

 

Amigdalite

Uma simples dor de garganta pode ser sinal de uma amigdalite – inflamação nas amígdalas causada por vírus ou bactéria. As amigdalites virais normalmente são tratradas com analgésicos e anti-inflamatórios. Já a amidalite bacteriana provoca placas de pus na orofaringe e  febre. Por isso, requer um tratamento mais cuidadoso, com antibiótico específico. Em casos recorrentees da doença, pode ser recomendado o diagnóstico com cultura de bactérias.

A transmissão do agente infeccioso é rápida, por isso a doença é tão comum na infância – espalha-se facilmente entre os alunos da mesma classe, por exemplo.

 

Faringite

Assim como as demais doenças que acometem as vias aéreas superiores, a faringite também pode ser viral ou bacteriana, ser decorrente de um resfriado, gripe ou alergia; da exposição ao clima seco; respiração pela boca; refluxo; à fumaça de cigarro; até mesmo indicar doença mais grave, como gonorreia, tumores ou infecção por HIV.

Seus sintomas mais comuns são: dor de garganta / garganta seca; dificuldade para deglutir; dificuldade para falar; rouquidão; tosse seca. Um otorrinolaringologista deve ser procurado em caso de dores fortes e persistentes na garganta, no ouvido ou na face; febre; ínguas no pescoço; rouquidão por mais de quinze dias.

O diagnóstico clínico e com exames videoendoscópicos, e o tratamento é feito com analgésicos, anti-inflamatórios, sprays nasais e antibióticos.

 

Laringite

A inflamação na laringe tem sintomas muito semelhantes aos da faringite. Laringites agudas podem ser causadas por alergias; sinusite; ingestão excessiva de bebida alcoólica; fumo; doença do refluxo gastroesofágico ou até pelo uso excessivo da voz, acometendo, principalmente, professores, palestrantes e cantores. A laringite crônica (geralmente com duração maior que duas semanas) pode ser causada por lesões na prega vocal, sistos pólipos, nódulos, traumas vocais e até situações de origem congênita.

Sintomas como a dificuldade para respirar e/ou engolir, febre persistente, respiração ruidosa, podem significar quadros mais graves e necessitam de atendimento de urgência.

Para o diagnóstico, além de exames clínicos, o otorrino pode realizar uma videolaringosocopia durante a consuta.

O tratamento pode exigir, além do uso de medicamentos prescritos pelo médico, repouso da voz, melhores hábitos de alimentação (afim de diminuir o refluxo gástrico), maior ingestão de água, abandono do cigarro e de bebidas alcoólicas.

 

Doenças respiratórias agudas

cirurgia funcional e cirurgia estética nasal

É possível aliar cirurgia nasal estética com a cirurgia nasal funcional?

Atualmente é muito comum o desejo de mudar a estética nasal quando existe a  necessidade cirúrgica para devolver a função  nasal quando está comprometida por problemas que causam a obstrução da passagem de ar. O que poucas pessoas sabem é da possibilidade de realizar cirurgia funcional e cirurgia estética nasal em um único procedimento quando este é realizado por um médico otorrinolaringologista através de uma técnica minimamente invasiva com o uso da vídeo-cirurgia endoscópica e laser.

 

 

QUAIS OS DISTÚRBIOS FUNCIONAIS E QUAIS AS ALTERAÇÕES ESTÉTICAS SÃO PASSÍVEIS DE SE CORRIGIR EM UMA CIRURGIA NASAL FUNCIONAL EM CONJUNTO COM A CIRURGIA NASAL ESTÉTICA?

Os problemas que causam prejuízo às funções do nariz e que podem ser corrigidos em uma cirurgia nasal são mais comumente o desvio de septo e a hipertrofia dos cornetos nasais. No que diz respeito à estética, é possível modificar a pirâmide nasal, alterando detalhes no dorso, na ponta e no tamanho do nariz, fazendo com que os traços fiquem mais harmoniosos e ajustados à anatomia da face.

 

COMO É O PROCEDIMENTO E QUAIS OS RESULTADOS ESPERADOS COM A CIRURGIA NASAL ESTÉTICA E FUNCIONAL?

Tanto a cirurgia nasal estética quanto a funcional têm o papel de remodelar as estruturas nasais – seja para tornar as feições mais agradáveis para o paciente, seja para melhorar as funções respiratórias.

Ao aliar fatores funcionais e estéticos em uma única cirurgia, o paciente se beneficia por fazer as consultas, os exames pré-operatórios e o próprio procedimento apenas uma vez, utilizando a mesma anestesia e passando por um processo de recuperação pós-operatório único.

Através desta técnica minimamente invasiva e com o uso de vídeo-cirurgia endosópica associado ao Laser de Diodo os procedimentos são resolutivos do ponto de vista funcional e individualizados para as correções estéticas da pirâmide nasal.

Os pacientes pode ter alta hospitalar no mesmo dia sem a necessidade de tampões nasais oclusivos o que possibilita uma recuperação mais rápida e confortável no pós-operatório

 

Qual a idade mínima para a realização da cirurgia nasal estética?

Não há uma idade mínima fixada, mas o ideal é que o procedimento seja feito após a adolescência. Isso porque durante esse período, juntamente com as demais mudanças que ocorrem no corpo, há uma considerável alteração nas estruturas internas e na pirâmide nasal. Após a estagnação do desenvolvimento ósseo facial, é possível realizar a cirurgia com segurança e com resultados mais efetivos e harmoniosos.

 

Exames pré-operatórios requeridos

Para a investigação da função nasal, o diagnóstico é feito por meio de análise clínica especializada pelo Otorrinolaringologista e são efetuados exames diagnósticos de imagem com exame vídeo-endoscópico nasal e sinusal, tomografia computadorizada e estudo do fluxo nasal com a Rinomanometria Computadorizada.

A partir dos resultados destes exames o médico otorrinolaringologista pode identificar adequadamente os problemas, individualizar o caso clínico e então indicar o procedimento  conjunto mais adequado.

Esteticamente, o médico procede a análise fotográfica do paciente em ângulos pré-determinados, a fim de identificar alterações na pirâmide nasal e estudar os traços anatômicos da face buscando uma melhor harmonia destas estruturas.

A avaliação facial é discutida e individualizada com cada paciente gerando então sugestões de modificações que são apresentadas ao paciente que participa ativamente no processo de definição da busca de resultados mais harmoniosos para o nariz em relação à face.

 

Procedimento

No COF, Centro Otorrinolaringológico Florianópolis, a cirurgia com o uso de vídeo-cirurgia endosópica associado ao Laser de Diodo foi desenvolvida e aprimorada nos últimos 18 anos com resultados adequados. Como já citado com relação à técnica cirúrgica empregada e devido às anestesias atualmente utilizadas durante o procedimentos, de modo geral, o paciente receba alta hospitalar no mesmo dia, sem tampões nasais e com curativos externos delicados.

O pós-operatório é mais confortável que o das cirurgias tradicionais, sem oclusão nasal e com mínima formação de edemas e hematomas.

Os curativos são retirados em torno de uma semana e o paciente pode retornar as suas atividades cotidianas.

 

cirurgia funcional e cirurgia estética nasal

Cirurgia nasal em adultos

Cirurgia nasal em adultos: solução para problemas

A videocirurgia nasal  é um progresso na otorrinolaringologia. Com o procedimento endoscópico, é possível visualizar a imagem ampliada em diversos ângulos, tornando a cirurgia nasal mais dinâmica e segura. No COF, Centro Otorrinolaringológico Florianópolis, as cirurgias nasais (tanto para tratamento de obstruções nasais quanto para sinusite) contam com a tecnologia do laser, que, aliada à capacitação do corpo médico, oferecem resultados seguros e eficientes aos pacientes.

 

Cirurgia nasal em adultos

 

QUAIS AS INDICAÇÕES DA CIRURGIA NASAL EM ADULTOS (VIDEOCIRURGIA NASOSSINUSAL)?

A cirurgia nasossinusal em adultos é recomendada para devolver a função respiratória a pacientes que sofrem com obstrução nasal ocasionada por desvio de septo, aumento dos cornetos nasais , pólipos nasais e alterações da anatomia nasal , apneia obstrutiva do sono e  sinusite crônica. A cirurgia visa ampliar a passagem do ar pelo nariz e aumentar os espaços de comunicação entre a fossa nasal e os seios da face em casos de sinusite crônica.

 

Sintomas decorrentes da obstrução nasal

Pessoas que apresentam apneia obstrutiva, respiração bucal, sinusite crônica, dificuldade para praticar atividades físicas e infecções recorrentes das vias aéreas superiores devem procurar orientação de um médico otorrinolaringologista.

 

Além disso , a respiração bucal pode trazer outros problemas à saúde , como:

– dores de garganta;

– ardência ou coceira na faringe;

– maior produção de saliva e muco;

– tosse;

– deformidades na arcada dentária e nos ossos da face;

– aumento de cáries;

– dificuldade para se alimentar;

– aerofagia (deglutição excessiva de ar);

– halitose (mau hálito);

– cansaço.

 

Como é feito o diagnóstico de obstrução nasal?

A primeira avaliação é clínica, feita em consultório pelo médico especialista, com base nas queixas e nos sintomas do paciente, seguida de exames endoscópicos que permitem visualizar as estruturas internas e o aspecto do tecido nasal.

O médico pode requerer exames como tomografia e/ou ressonância magnética para avaliar os seios da face e a anatomia nasal e cranial.

Confirmado o diagnóstico e as causas da obstrução, o otorrino indica o tratamento adequado.

 

COMO É O PROCEDIMENTO DA CIRURGIA NASAL A LASER EM ADULTOS?

A cirurgia realizada por médicos do COF conta com a tecnologia do laser de diodo, ou seja, não há cortes por lâminas e o LASER chega aos tecidos nasais através de fibra ótica muito fina e delicada. Esse processo traz alguns benefícios:

– permite maior precisão;

– mantém a esterilidade do campo cirúrgico;

– auxilia na coagulação de pequenos vasos;

– não causa sangramentos;

– diminui reações inflamatórias.

 

Esse procedimento é minimamente invasivo.  É realizado em ambiente hospitalar, com anestesia geral e  normalmente, o paciente recebe alta no mesmo dia.

O laser permite, ainda, um pós-operatório mais confortável, praticamente sem  edemas, sem necessidade de tamponamento, sem dor significativa, e o paciente pode retornar rapidamente às atividades do dia a dia.

 

Cirurgia nasal em adultos