Comunicado Importante nº2 – Covid-19

Prezados médicos, colaboradores e clientes,

– Considerando os esforços mundiais para conter a propagação da pandemia causada pelo novo Coronavírus;
– Considerando a orientação da ANS publicada em 17/03/2020 em que consultas, exames ou cirurgias que não se enquadrem em casos de urgência e emergência sejam adiadas;
– Considerando a necessidade de toda população adotar o isolamento social, a fim de manter a segurança e integridade física;
– Considerando que o Decreto 515, de 17-03-2020, do Governo do Estado de Santa Catarina decretando estado de emergência, foi prorrogado até o dia 02 de Abril;
– Considerando, ainda, a Nota 01, de 18/03/2020, do CRM-SC, onde há a orientação para que: ”os profissionais médicos devem ter seus serviços suspensos temporariamente”;

O Centro Otorrinolaringológico Florianópolis – COF, CNPJ n° 05.164.542/0001-13, por meio de sua diretoria, COMUNICA que:

1 – A clínica estará fechada a partir de do dia 19 de março (quinta), até o dia 7 de Abril de 2020 (terça), oportunidade em que será reavaliada a situação de risco e desde que respeitadas as determinações governamentais e institucionais,

2 – Todos os atendimentos estarão suspensos, inclusive os PA’s;

3 – As nossas telefonistas, juntamente com as recepcionistas, farão os contatos necessários com pacientes e reagendando para datas posteriores;

4 – As portas, garagem e portões, ficarão trancados nesse período;

5 – Reafirmamos nosso compromisso com pacientes e população em geral, cumprindo com as determinações das autoridades locais, podendo ocorrer a retomada das atividades a qualquer momento, oportunidade em que todos serão avisados por meio das redes sociais e ferramentas disponíveis.

Florianópolis, 25 de março de 2020.

Como prevenir e tratar doenças típicas do outono e do inverno

A queda das temperaturas – mais acentuadas nas cidades do Sul e do Sudeste brasileiros – traz com ela muitas coisas boas, como o aconchego das cobertas e as deliciosas comidas e bebidas quentes, mas também é responsável pela propagação de doenças de outono e doenças de inverno e que atingem, principalmente, as vias respiratórias. 

Além das temperaturas mais frias, o ar tende a ficar mais seco no outono e no inverno, e, por consequência, mais carregado de partículas de poluição, de pólen e de poeira, que prejudicam o funcionamento do sistema respiratório. Isso, somado ao fato de que permanecemos mais tempo em ambientes fechados (sem a circulação correta do ar) e, muitas vezes, dividimos o espaço com outras pessoas, aumenta as chances de contato com agentes patológicos, do mesmo modo que há maior chance de contágio entre indivíduos.

DOENÇAS TÍPICAS DO OUTONO E DO INVERNO: CAUSAS E PREVENÇÃO

As doenças “oportunistas” do frio são, geralmente, causadas pela combinação de queda de imunidade com maior exposição a agentes poluentes e alérgenos (como fungos e ácaros), e seu surgimento pode ser prevenido com alguns cuidados, como:

  • Evitar exposição a temperaturas muito baixas sem estar corretamente agasalhado;
  • Cuidar com o choque térmico (mudanças bruscas de temperatura), provocado, principalmente, pelo uso de aquecedores;
  • Evitar aglomerações e locais fechados;
  • Abrir as janelas para manter os ambientes arejados;
  • Não ficar em contato com pessoas contaminadas;
  • Lavar as mãos várias vezes durante o dia, principalmente antes das refeições e depois de tossir ou espirrar;
  • Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel descartável e jogá-lo fora após o uso;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal;
  • Higienizar brinquedos das crianças;
  • Não fumar;
  • Evitar a ingestão de bebidas geladas;
  • Manter uma alimentação equilibrada;
  • Manter o organismo bem hidratado.

 

DOENÇAS COMUNS NAS ESTAÇÕES MAIS FRIAS

Resfriado

Os resfriados são bastante comuns, inclusive podendo ocorrer mais algumas vezes durante o inverno – especialmente em pessoas com imunidade baixa. 

Trata-se de uma infecção viral do trato respiratório superior (nariz e garganta). Apresenta sintomas como coriza, dor de garganta, tosse, congestão nasal, dor de cabeça e mal-estar, que tendem a passar em uma semana. 

Gripe

A gripe é causada pelo vírus Influenza, transmitido por secreções das vias respiratórias (ao falar, tossir ou espirrar ou pelo contato com mãos e objetos contaminados). Os sintomas são semelhantes aos de um resfriado, mas com intensidade maior, e os pacientes podem apresentar, ainda, febre alta, dor de cabeça forte, dores nas articulações e musculares. 

A gripe pode ser prevenida por vacina, que é gratuita pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para pessoas acima de 60 anos, crianças entre seis meses e cinco anos, indígenas, gestantes, professores da rede pública, funcionários da área da saúde, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional. Mas qualquer pessoa pode se vacinar contra a gripe em clínicas e hospitais particulares ou por alguns convênios.

Fique atento ao calendário de vacinação contra gripe deste ano e previna-se!

Rinite e asma brônquica

São problemas bastante comuns desencadeados por reações alérgicas que tendem a piorar nos dias mais frios. Isso acontece porque o contato com agentes alérgenos aumenta no outono e no inverno. Os sintomas mais comuns da rinite são coriza, espirros e coceira intensa no nariz, nos olhos e na garganta. 

Já a asma brônquica causa inflamação nos brônquios, dificultando a passagem do ar para os pulmões e provocando tosse, falta de ar e cansaço excessivo. 

Sinusite

A sinusite é uma inflamação dos seios paranasais e pode ocorrer por infecção bacteriana ou ser causada por um resfriado, gripe ou crise alérgica mal curada. Essa inflamação causa acúmulo de muco, pois impede a drenagem correta da secreção, provocando congestão ou obstrução nasal, dor intensa, pressão e inchaço ao redor dos olhos, corrimento nasal ou na garganta e fortes dores de cabeça e no rosto.

Quando não tratada corretamente, a sinusite pode se tornar crônica, exigindo maiores cuidados. 

Otite 

É bastante comum em crianças. Trata-se de uma infecção no ouvido causada por uma bactéria ou vírus. Em geral, a otite acontece juntamente ou em decorrência de uma gripe ou resfriado. Além de causar dor de ouvido (que se intensifica ao deitar), a otite pode provocar perda de equilíbrio, febre, presença de secreção e perda parcial da audição. 

É importante ressaltar a necessidade de se realizar o tratamento adequadamente, seguindo recomendações médicas, pois uma otite mal curada pode evoluir causando danos irreversíveis, como perda da audição.

Gripes, resfriados e quadros alérgicos costumam ter duração de sete a dez dias. Ao persistirem os sintomas ou se houver agravamento deles, como febre persistente, é fundamental buscar ajuda médica!

 

Comunicado Importante – Covid-19

Prezados médicos, colaboradores e clientes,

– Considerando os esforços mundiais para conter a propagação da pandemia causada pelo novo Coronavírus;
– Considerando a necessidade de toda população adotar o isolamento social, a fim de manter a segurança e integridade física;
– Considerando o Decreto 515, de 17-03-2020, do Governo do Estado de Santa Catarina decretando estado de emergência;
– Considerando a Nota 01, de 18/03/2020, do CRM-SC, onde há a orientação para que: ”os profissionais médicos devem ter seus serviços suspensos temporariamente”;
– Considerando, ainda, a orientação da ANS publicada em 17/03/2020 em que consultas, exames ou cirurgias que não se enquadrem em casos de urgência e emergência sejam adiadas;
O Centro Otorrinolaringológico Florianópolis – COF, CNPJ n° 05.164.542/0001-13, por meio de
sua diretoria, COMUNICA que:

1 – A clínica estará fechada a partir do dia 19 de março (quinta), até o dia 27 de março de 2020 (sexta), oportunidade em que será reavaliada a situação de risco e desde que respeitadas as determinações governamentais e institucionais;
2 – Todos os atendimentos estarão suspensos, inclusive os PA’s;
3 – As nossas telefonistas, juntamente com as recepcionistas, farão os contatos necessários com pacientes e  reagendando para datas posteriores;
4 – As portas, garagem e portões, ficarão trancados nesse período;
5 – Durante os próximos dias, faremos o monitoramento diuturno das condições externas ao COF e decidiremos os próximos passos.

O COF, preocupado com a segurança de todos, roga que permaneçam em segurança, para sua proteção e de seus familiares.

Prevenção é a melhor maneira de combater a Covid-19

Com a pandemia da Covid-19 em ascensão, os cuidados para minimizar o impacto da doença precisam ser redobrados. A alta disseminação do novo coronavírus tem apresentado dados alarmantes e que já atingem todo o globo, inclusive o Brasil. Por isso, com o aumento de casos, a melhor maneira de se prevenir é estar bem informado e evitar ao máximo a aglomeração de pessoas, contato físico e exposição sem necessidade. Saiba mais:

 

QUAIS OS SINTOMAS DA INFECÇÃO POR CORONAVÍRUS?

As manifestações clínicas costumam aparecer entre dois e 12 dias após a contaminação. Elas envolvem principalmente tosse, febre e falta de ar. Idosos e pessoas com doenças cardiopulmonares podem apresentar pneumonia.

 

COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DO Covid-19?

O período de transmissibilidade dura enquanto persistirem os sintomas, e a contaminação entre humanos acontece pelas vias respiratórias, do mesmo modo que gripes e resfriados. O contágio se dá através do  contato próximo com alguém infectado, através de gotículas de saliva, espirro, tosse e até mesmo um aperto de mão.

 

COMO PREVENIR E TRATAR INFECÇÕES POR CORONAVÍRUS?

Por ser um tipo muito recente de mutação, ainda não há vacina que previna a infecção pela Covid-19.

Como a transmissão se dá pelo contato, pelas vias respiratórias, a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é tomar os mesmos cuidados que se tem para prevenir a propagação do vírus da gripe, por exemplo:

  • Lavar as mãos com água e sabão frequentemente, principalmente depois de ir ao banheiro; antes de comer; e depois de assoar o nariz, tossir ou espirrar;
  • Caso não haja disponibilidade de água e sabão, utilizar álcool (mínimo de 60%);
  • Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca;
  • Usar um lenço de papel descartável ao tossir ou espirrar e descartá-lo imediatamente em uma lixeira;
  • Evitar lugares fechados e/ou com aglomeração de pessoas;
  • Desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência usando produto de limpeza doméstico e pano descartável;
  • Não compartilhar utensílios como copos, talheres e toalhas.

 

Ainda não existe um tratamento antiviral específico para tratar infecção pela Covid-19. As pessoas infectadas vêm recebendo cuidados e suporte que ajudam a aliviar os sintomas. Pacientes em estado grave são tratados de modo a preservar as funções vitais dos órgãos.

Qualquer pessoa que possa ter tido contato com alguém contaminado – principalmente em voos internacionais – deve buscar ajuda médica imediatamente caso apresente os sintomas listados anteriormente.

Amigdalite: como prevenir, reconhecer os sintomas e tratar

As amígdalas palatinas são gânglios linfáticos existentes na lateral da garganta que têm a função proteger o organismo contra vários germes.

Amigdalite é uma inflamação que causa dor de garganta, pus, mau hálito, febre e inchaço nas amígdalas. A doença afeta especialmente crianças, mas é comum também entre adultos. Crianças e adolescentes são os que mais sofrem com amigdalite porque as amígdalas, por serem praticamente a primeira barreira de proteção do sistema imunológico contra micro-organismos patológicos, acabam sendo mais vulneráveis e suscetíveis a infecções.

A classificação das amigdalites varia quanto à forma de infecção, podendo ser bacterianas, que exigem tratamento à base de antibióticos; ou virais, que são mais comuns e podem ser tratadas com cuidados mais simples. Além desses tipos, a doença de se divide em subtipos quanto à ocorrência: amigdalite crônica, caracterizada por infecções recorrentes (algumas pessoas têm mais de cinco episódios por ano); e amigdalite aguda, que são infecções pontuais, as quais, geralmente, ocorrem no inverno.

PRINCIPAIS SINTOMAS DA AMIGDALITE

– Inchaço e/ou vermelhidão nas amígdalas;
– Presença de placas brancas ou amareladas;
– Dor de garganta;
– Disfagia (dificuldade e dor ao engolir);
– Febre;
– Nódulos linfáticos no pescoço;
– Mau hálito;
– Apneia do sono;
– Cefaleia (Dor de cabeça).

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DA AMIGDALITE

Em consultório, o médico otorrinolaringologista considera o histórico, as queixas e avalia clinicamente o paciente em busca de inchaço, placas e nódulos linfáticos. Para auxílio diagnóstico o médico pode solicitar alguns exames, como: teste rápido para detecção do Estreptococo; cultura da secreção da garganta; teste de mononucleose; e contagem de células sanguíneas.

TRATAMENTO DA AMIGDALITE

O tratamento para amigdalite é feito à base de medicamentos anti-inflamatórios (caso seja viral) e antibióticos (caso seja bacteriana) e para o alívio da dor. A remoção cirúrgica das amígdalas pode ser indicada em caso de infecções crônicas ou recorrentes.

Durante o tratamento, é importante:

– Repousar;
– Beber líquidos leves e dar preferência a bebidas mornas;
– Evitar o uso de ar-condicionado ou outros aparelhos que retiram a umidade do ar;
– Lavar as mãos frequentemente;
– Evitar compartilhar talheres, copos ou outros utensílios;
– Manter-se em casa, quando possível, para evitar a propagação do vírus ou da bactéria;
– Substituir a escova de dentes;
– Não tomar remédios (nem pastilhas) sem prescrição médica.

Saiba quais são os problemas causados pela respiração bucal

A respiração é uma das funções que realizamos automaticamente e, na maioria das vezes nem nos damos conta de como fazemos. É normal não pensarmos na respiração, tanto que quase nunca ligamos disfunções respiratórias a problemas como mau hálito e dificuldade de concentração. Mesmo sem se darem conta, pessoas que respiram pela boca tendem a se sentir desconfortáveis e, muitas vezes, têm a sensação de que o ar inspirado nunca é suficiente. Isso ocorre porque a respiração bucal não é natural, ou seja, o caminho que o ar faz para chegar até os pulmões sofre interferência.

Pelo processo natural (nasal), o ar entra pelas narinas, onde é filtrado, aquecido e umidificado. Desse modo, chega em boas condições aos pulmões. Além disso, a respiração nasal faz com que os pulmões se mantenham mais dilatados. Desse modo, a respiração flui, os alvéolos se inflam corretamente com ar inspirado e se esvaziam na expiração, assim, o processo se completa. 

A respiração pela boca acontece quando – por alguma razão – há uma obstrução ou desvio que dificulta ou impede a respiração pelo nariz e, muitas vezes, ela começa ainda na primeira infância sem que os pais percebam e busquem ajuda para tratar essa disfunção. Isso pode acarretar consequências como alterações na face e na arcada dentária, apneia do sono (e má qualidade do sono), maior predisposição a infecções respiratórias. 

Quem tem respiração bucal, geralmente sofre com sensação de boca seca, halitose (mau hálito), ronco, sono intermitente, voz anasalada, tosse seca, pausas durante a alimentação, cansaço frequente, irritabilidade, dificuldade de concentração. Esses sintomas podem ser passageiros – quando a respiração bucal for causada por um quadro de alergia, gripe ou de infecção ou inflamação nas vias respiratórias. Nesses casos, a respiração voltará ao normal depois do tratamento. No entanto, há casos em que a respiração bucal é crônica, e é necessário buscar atendimento de um médico otorrinolaringologista.

 QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS DA RESPIRAÇÃO BUCAL?

Em geral, as pessoas respiram pela boca em função de:

– Rinite alérgica;

– Aumento da adenoide;

– Desvio do septo nasal;

– Sinusite;

– Presença de pólipos nasais;

– Má formação da face.

 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS PESSOAS QUE RESPIRAM PELA BOCA

Alteração no crescimento/ desenvolvimento da face: A respiração bucal provoca alterações adaptativas  no posicionamento da língua e no desenvolvimento do palato ( céu da boca ) e, assim, prejudica o crescimento da cavidade nasal e dos seios paranasais ocasionando mais obstrução nasal ainda e maior predisposição a sinusites.

Cansaço e dificuldade de manter a atenção: A falta de filtragem do ar – feita pelo nariz – prejudica a qualidade do oxigênio inalado e causa obstrução respiratória durante o sono ( apnéias e hipopnéias). Desse modo, há uma redução nas horas dormidas e a qualidade do sono fica comprometida, interferindo nas atividades do dia a dia, principalmente as que requerem concentração. 

Alterações na dentição: Quem respira pela boca sofre alterações ortodônticas adaptativas como palato alto ( ogival) e mordida aberta. Estas alterações são mais facilmente  corrigidas pelo ortodontista quando a obstrução nasal já foi corrigida pelo Otorrinolaringologista.

Problemas de coluna causados pela má postura: Pessoas com respiração bucal tendem a projetar a cabeça para frente, para facilitar a passagem do ar pela traqueia. Com isso, acabam desenvolvendo problemas como cifose na cervical e outras alterações na coluna e nos ombros. 

 QUANDO BUSCAR AJUDA MÉDICA?

É importante que os pais busquem orientação médica assim que perceberem que seu filho respira pela boca. O mesmo vale para pessoas adultas. 

Quando o tratamento é realizado na infância, as chances de sucesso são bastante grandes. Com o passar dos anos, no entanto, alguns problemas causados pela respiração bucal podem se tornar irreversíveis. Mesmo assim, com o acompanhamento médico, é possível minimizar e, em alguns casos, neutralizar totalmente os danos e dar mais qualidade de vida aos pacientes.