Você lava o nariz diariamente? Entenda a importância de tornar isso uma rotina

Ao longo da nossa vida incorporamos hábitos que nos ajudam a prevenir doenças e a ter uma melhor qualidade de vida. Escovar os dentes pelo menos três vezes por dia e passar água no rosto ao acordar são alguns exemplos. O que pouca gente sabe é que também é muito importante lavar o nariz diariamente. Limpar as fossas nasais deve ser um costume adotado por todos, principalmente para quem sofre com alergias respiratórias, espirros e sensação de nariz entupido.

Segundo um estudo científico realizado por médicos do Hospital Municipal de Karlsruhe e da Universidade de Colônia, na Alemanha, a limpeza da cavidade nasal traz uma série de benefícios. Ela minimiza as manifestações de doenças respiratórias como a rinite, aumenta a qualidade de vida e permite diminuir em até 60% a necessidade de remédios mais fortes.

 

Veja porque lavar o nariz é tão importante

A alergia é uma doença cada vez mais presente em nosso dia a dia e vem sendo considerada por muitos especialistas como uma epidemia. Estima-se que hoje 2 bilhões de pessoas sofram com esse problema em todo o mundo, ou seja, 30% da população. No Brasil, o tipo mais comum de alergia é a rinite, que atinge 35% dos habitantes. Ela vem seguida da asma – cerca de 20% das crianças e adolescentes têm a doença no país.

Os agentes que causam todas essas doenças alérgicas entram em nosso organismo pela mucosa respiratória. Não podemos esquecer que a função do nosso nariz é aquecer, umidificar e filtrar o ar que será levado para a faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, chegando até os alvéolos pulmonares.

Como inalamos muitas impurezas durante o dia, toda a sujeira não retirada acaba grudando na mucosa nasal. O muco, então, fica espesso e prejudica o trabalho dos cílios, que são uma espécie de vassoura, cuja função é filtrar o ar. Isso atrapalha nosso mecanismo de defesa, deixando nosso corpo mais vulnerável às infecções. Ao lavar o nariz todos os dias ajudamos a limpar o nosso filtro natural diminuindo a presença destes agressores em nosso aparelho Respiratório.

 

Como lavar o nariz corretamente

De preferência, a limpeza deve ocorrer pelo menos duas vezes ao dia: uma na parte da manhã e outra à noite. Para lavar o nariz, o ideal é usar o soro fisiológico, que é um produto sem contra-indicações e muito eficaz. Você pode comprá-lo pronto na farmácia e usá-lo com a ajuda de um aplicador. Também é possível fazer uma mistura caseira de meio copo de água com uma colher de sal. Insira a substância no nariz com um conta-gotas.

Esse hábito ajuda não apenas a limpar e hidratar o nariz como é um excelente meio de prevenção contra crises de rinite, resfriados, gripes e até mesmo sangramentos. Pode parecer algo simples, mas que terá consequências inclusive na nossa qualidade de vida.

Quando respiramos bem, dormimos bem e acordamos mais dispostos para encarar o dia seguinte. E lembre-se: esse ritual deve ser feito mesmo se a sua respiração não apresentar qualquer problema, afinal, é um método preventivo.

 

Orelhas de abano: quando é o melhor momento para fazer a cirurgia?

O formato da orelha pode se tornar um grande incômodo. Algumas pessoas nascem com as bordas laterais mais distanciadas da cabeça, aparentando serem maiores. Esses casos costumam ser acompanhados do apagamento da anti-hélice (dobra interna da orelha), dando um aspecto de abano, e, por isso, elas costumam ser chamadas de orelha de abano. Existem diferentes graus de orelha de abano e a decisão por uma intervenção cirúrgica vai depender de como essa característica prejudica a vida social e a qualidade de vida do paciente. A otoplastia é a cirurgia que leva à correção dessas alterações, além de tratar outros transtornos como ausência congênita de orelhas, sequelas de traumas e orelhas constritas.

No caso das orelhas de abano, o procedimento visa formar a anti-hélice (curvatura natural) e diminuir a distância entre a face posterior da orelha e o couro cabeludo. A otoplastia é tanto uma cirurgia reparadora, – quando seu intuito é corrigir uma deformidade – quanto estética, se o objetivo é a busca pela harmonia de forma, volume e posição.

 

A partir de qual idade a otoplastia pode ser realizada

A idade considerada ideal pelos especialistas para a correção da orelha de abano é a partir dos 6 anos de idade. Nesta faixa etária, já ocorreu o desenvolvimento total da orelha, ou seja, ela alcançou o tamanho adulto. Dessa forma, a cirurgia não irá interferir de alguma forma neste processo. Além disso, geralmente esta é a época em que a criança inicia o seu período escolar, quando podem começar a aparecer problemas de convívio social.

O procedimento para corrigir a orelha de abano é bastante simples, mas deve ser efetuado apenas após a avaliação do caso por um otorrinolaringologista. Na consulta, serão explicados mais detalhes sobre o problema, o procedimento, o tratamento e os resultados esperados. Antes da intervenção é preciso também seguir os cuidados pré-cirúrgicos adequados, que incluem a realização de alguns exames. A anestesia pode ser local, local com sedação ou até geral quando associado a outros procedimentos cirúrgicos.

 

Como é realizada a cirurgia de orelha

Uma incisão é feita atrás da orelha para a retirada do excesso de pele. A seguir, é realizado o ligamento da cartilagem (em alguns casos a cartilagem é retirada para reduzir o tamanho da orelha). O passo seguinte é fixar novamente a orelha, por meio de alguns pontos. De maneira geral eles são internos e absorvidos pelo próprio corpo, o que dispensa sua retirada pelo médico. Todo esse processo dura de uma a duas horas. O paciente pode receber alta no mesmo dia ou no dia seguinte à cirurgia. O curativo consiste em uma faixa de tecido compressiva, que é retirada geralmente no segundo ou terceiro dia após o procedimento. Depois disso, o paciente segue em controle ambulatorial por meio de consultas médicas e retorna a suas atividades diárias normais muito rapidamente.

 

O COF – Centro Otorrinolaringológico de Florianópolis possui médicos especializados nesse tipo de procedimento. Se você quer saber mais sobre esse ou outros assuntos relacionados à otorrinolaringologia siga acompanhando os conteúdos do nosso blog.

 

Orelhas de abano

cirurgia nasal

Quando é recomendado fazer uma cirurgia nasal?

O procedimento cirúrgico funcional é indicado para pessoas que têm dificuldade em respirar pelo nariz, o que pode levar a distúrbios do sono como apneia e ronco, sinusites, além de dificultar a prática de atividades físicas. A primeira avaliação deve ser feita no consultório de um otorrinolaringologista. Com a ajuda de aparelhos endoscópicos, o médico vai identificar quais as causas do problema e de que forma ele deverá ser tratado.

Essa análise é seguida de exames de imagens, geralmente o vídeo-endoscópico nasal e sinusal e a tomografia computadorizada , que ajudam o especialista a entender melhor o complexo anatômico nasal e os seios da face do paciente. O estudo do fluxo nasal é realizado com a rinomanometria computadorizada.

A cirurgia nasal também pode ser estética. Para isso, o médico procede a análise fotográfica do paciente em ângulos pré-determinados, a fim de identificar alterações na pirâmide nasal e estudar os traços anatômicos da face buscando uma melhor harmonia destas estruturas. Com o surgimento de novas tecnologias, esse tipo de procedimento tornou-se mais simples e com recuperação rápida para quem precisa ou opta por fazer uma cirurgia nasal. 

O equipamento de LASER e a videocirurgia possibilitam que o processo seja minimamente invasivo, sem inchaços, dores ou rouxidão, o que era bastante comum acontecer até poucos anos atrás.

 

cirurgia nasal

Cirurgia a laser

Os benefícios da cirurgia a laser de diodo na otorrinolaringologia

As operações nasais são bastante comuns em pessoas de todas as idades, seja pela necessidade de corrigir algum problema ou simplesmente pelo desejo de mudar a estética. Uma maneira de tornar esse procedimento mais rápido e menos invasivo é com a cirurgia a laser. O laser de diodo oferece uma série de vantagens ao paciente, que vão da maior precisão durante o processo cirúrgico a um pós-operatório muito mais confortável se comparado ao processo tradicional.

 

Quais as cirurgias possíveis com laser de diodo?

A aplicação do laser de diodo é possível no tratamento cirúrgico de doenças como a papilomatose laríngea, no tratamento de pólipos causados por lesões fono-traumáticas e dilatação de vasos sanguíneos das cordas vocais (vaculodsgenesias). Também é um importante aliado nas cirurgias bucais por ter menor sangramento e melhor cicatrização. 

Nas cirurgias nasossinusais os benefícios no pós-operatório são: mínima necessidade de tamponamento nasal, risco reduzido de sangramento nasal e menor trauma cirúrgico. A duração de uma cirurgia com o uso do laser também costuma ser mais rápida em virtude do baixo sangramento, o que propicia visualização melhor quando utilizamos a videocirurgia.

Pessoas que sofrem com ronco também podem se utilizar dos benefícios do laser de diodo. Ele pode ser aplicado na região submucosa do palato e da úvula para reduzir o volume destes tecidos e diminuir a resistência ao fluxo aéreo durante o sono.

 

Porque optar por uma cirurgia otorrinolaringológica a laser

A cirurgia com o uso de vídeo-cirurgia endoscópica associado ao laser de diodo foi desenvolvida e aprimorada nos últimos 18 anos com resultados adequados. O procedimento é realizado em ambiente hospitalar, com anestesia geral e, normalmente, o paciente recebe alta no mesmo dia, saindo com curativos externos delicados.

As novas tecnologias empregadas garantem uma recuperação sem edemas nem necessidade de tamponamento. O paciente também não apresenta dor significativa, podendo retornar rapidamente às atividades do dia a dia. O pós-operatório é mais confortável sem comparado às cirurgias tradicionais, pois não necessita de oclusão nasal e tem mínima formação de edemas e hematomas.

Os curativos são retirados em torno de uma semana e o paciente pode retornar às suas atividades cotidianas. O COF – Centro Otorrinolaringológico de Florianópolis possui médicos especializados nesse tipo de procedimento. A cirurgia realizada em nosso centro conta com a tecnologia de laser de diodo. Isso significa que não há cortes por lâminas e o laser chega aos tecidos nasais através de uma fibra ótica muito fina e delicada.

 

Resumo das vantagens das cirurgias com laser de diodo

– menor sangramento

– menor trauma cirúrgico

– mínima necessidade de tamponamento nasal

– melhor cicatrização e recuperação

-menor tempo cirúrgico

-menor tempo de anestesia

-menor permanência no hospital

 

Continue acompanhando nosso blog para mais informações, notícias e dicas sobre Otorrinolaringologia.

 

Cirurgia a laser

Saiba o que é doença de Ménière e como diagnosticá-la

A doença de Ménière, chamada assim em homenagem ao médico francês que a descreveu no século 19, é um distúrbio na orelha interna que leva à tontura, perda de audição e zumbidos. Trata-se de uma doença crônica para a qual até hoje não foi descoberta a cura. As crises costumam ser súbitas e durar de minutos a horas, podendo ser acompanhadas de vertigem severa, náuseas e vômitos.

 

Situações desencadeiam as crises de tontura

Embora as causas exatas da doença de Ménière sejam desconhecidas, os especialistas acreditam que uma das razões que podem desencadear os ataques é o aumento da pressão de líquido dentro do ouvido. Nossa orelha interna contém estruturas tubulares que são preenchidas por fluidos. Esses fluidos, por sua vez, são secretados e reabsorvidos de maneira contínua mantendo-se sempre em quantidade constante. Quando há desequilíbrio podem acontecer as crises, mas até hoje não se sabe como isso acontece.

Os sintomas variam de pessoa para pessoa. De maneira geral, nos estágios iniciais da doença, as vertigens e o zumbido no ouvido são as ocorrências mais comuns. À medida que o problema avança, é possível ter perda auditiva de baixa e alta frequência, sendo que a pessoa tem a sensação frequente de desequilíbrio.

Os pacientes podem apresentar ainda ansiedade ou pânico, diarreia, visão turva, palpitações e tremores. Por seu caráter imprevisível, essa doença pode prejudicar significativamente a qualidade de vida das pessoas afetadas. Dietas ricas em sal, álcool e cafeína ajudam no aparecimento dos ataques, assim como o stress.

 

Como é feito o diagnóstico da doença de Ménière

A doença de Ménière é identificada por meio de análise clínica, baseando-se na presença de sintomas (vertigem, zumbido e plenitude aural), e audiometria quando há perda auditiva. A associação de exames como Eletrococleografia e teste de glicerol aumenta a sensibilidade dos testes, permitindo um melhor diagnóstico.  A Eletrococleografia extratimpânica é realizada em uma sala com tratamento acústico e

eletromagnético. Uma agulha é posicionada no canal auditivo externo ou sobre a membrana timpânica, ajudando a localizar a área de lesão do sistema auditivo. É um exame indolor e não invasivo, pois utiliza um eletrodo de contato, e pode ser realizado, inclusive, em crianças.

Já o teste do glicerol deve ser realizado após a audiometria basal. O paciente ingere, em jejum, 100g de glicerol 95% (diurético osmótico) diluído na mesma quantidade de água ou suco. A audiometria é realizada 90 minutos e três horas após a ingestão da substância. A realização desse teste só é recomendada para pessoas que apresentem perda auditiva na audiometria basal.

 

Como tratar a doença de Ménière?

Apesar de não ter cura, alguns tratamentos ajudam a amenizar os sintomas da doença de Ménière. Os principais esforços são no sentido de reduzir os fluidos corporais. Para isso, os médicos costumam prescrever diuréticos e uma dieta com pouco sal. Ter uma alimentação balanceada, fazer pequenas refeições e manter uma rotina de exercícios físicos também são importantes para aliviar o stress e evitar o aparecimento das crises.

Apenas nos casos mais graves é indicado o uso de medicamentos ou cirurgia do nervo vestibular. Se você apresenta alguns dos sintomas relacionados à doença de Ménière não hesite em procurar um profissional especializado. Somente o médico pode fazer o diagnóstico preciso e indicar o tratamento a ser seguido.

 

Doença de Ménière

Imitanciometria: como é o exame

Hoje em dia existem vários tipos de testes para detectar problemas de audição. Um desses exames é a imitanciometria, também conhecido como impedanciometria. Esse procedimento avalia a mobilidade do sistema tímpano-ossicular e verifica a presença ou ausência de reflexos acústicos. Ele também fornece dados sobre a integridade da orelha média, sendo fundamental como diagnóstico diferencial.

Usado para complementar a audiometria, sua principal função é avaliar as estruturas da orelha média e da tuba auditiva. Ele pode ser recomendado por um especialista durante a consulta médica em casos de suspeita de perda de audição.

Apesar da complexidade do nome, ele é um exame muito comum para analisar a saúde auditiva do paciente. Neste artigo você vai descobrir como é realizado o teste, quem pode fazer e quais são as patologias que ele pode identificar. Continue acompanhando. 

 

Como funciona o exame de imitanciometria

Antes de apresentar como é realizado o exame de imitanciometria é preciso entender um pouco sobre o funcionamento do nosso aparelho auditivo. Quando escutamos um som, seja qual for, as ondas sonoras entram em nosso ouvido fazendo vibrar a membrana timpânica. Essa, por sua vez, movimenta os ossículos do ouvido (martelo, bigorna e estribo). O estímulo que chega à cóclea é transformado em impulsos nervosos que são traduzidos por nosso cérebro.

Dessa forma, a imitanciometria avalia a flacidez ou rigidez (que chamamos de complacência) da membrana timpânica. Ela também analisa os reflexos do tímpano e os ossículos do ouvido médio. O exame é dividido em três etapas: timpanometria, compliância e pesquisa do reflexo estapédico. É rápido, simples e normalmente indolor. Para a preparação, é recomendado apenas que o paciente esteja com os canais auditivos limpos e não ouça sons muito altos horas antes do exame.

Durante o teste, é inserida uma sonda no canal auditivo do paciente. Essa sonda está ligada a um aparelho chamado imitanciômetro (daí o nome do exame), que capta a capacidade de movimentação da membrana timpânica. Há também um canal que fornece o estímulo sonoro e outro que transmite as respostas a esses estímulos e avalia o grau de deslocamento do sistema tímpano-ossicular. O exame é automatizado, não tem contraindicações e pode ser feito por pessoas de todas as idades, até mesmo crianças.

 

Para que casos é recomendada e o que a imitanciometria detecta

A imitanciometria é solicitada em diversos casos e indicada a todo paciente com queixas relacionadas à audição. Ela pode ser prescrita para verificar dores frequentes no ouvido, avaliar o local lesado nas paralisias do nervo facial, zumbidos no ouvido, diagnosticar patologias como alergias respiratórias, entre muitos outros problemas.

Ela detecta ainda otites, perfurações no tímpano, perda auditiva e labirintite. Esse também é o exame de rotina no pré e pós-cirúrgico da orelha média. O COF Florianópolis disponibiliza aos seus pacientes o exame de imitanciometria. Somos uma clínica referência em otorrinolaringologia e estamos preparados para atuar tanto na parte clínica quanto cirúrgica (funcional e estética).

Para mais informações sobre esse e outras temas continue acompanhando nosso blog ou entre em contato com nossa equipe de especialistas. Marque sua consulta no COF Otorrinolaringologia.   

 

imitanciometria

disfagia

Entenda o que é disfagia, a dificuldade de engolir

A deglutição é um movimento natural do organismo, mas em algumas pessoas o ato pode estar associado a dores e desconforto. A dificuldade de engolir, chamada de disfagia, acontece quando o transporte do bolo alimentar da boca até o estômago apresenta algum problema, dando a sensação de que algo está preso na garganta.

A disfagia pode ser ocasional, resultado da ingestão rápida de alimentos ou da falta de mastigação adequada. Nesse caso, não merece preocupação, apenas requer uma mudança de hábito. Porém, quando ela passa a ser persistente pode se traduzir em um problema médico grave, devendo ser devidamente avaliada. A doença atinge pessoas de todas as idades, sendo mais comum nos idosos.

 

Os sintomas da disfagia

A disfagia se manifesta de diversas formas, dependendo das causas da doença. A dificuldade em ingerir alimentos sólidos e líquidos, geralmente associada à dor, é um dos principais sintomas. Mas é importante destacar que nem sempre o desconforto ao engolir significa que temos o problema. Muitas vezes isso pode ser um sinal de uma simples inflamação na garganta.

Tosses frequentes, voz rouca, fala prejudicada, salivação em excesso, vômito com sangue e azia são outros sintomas que podem estar associados a disfagia. Tudo isso indica que o alimento não percorreu como deveria o caminho entre a boca e o estômago, prejudicando o processo de deglutição.

 

O que causa a dificuldade para engolir

Nem sempre é fácil identificar o que causa a dificuldade para engolir. Ela pode ocorrer por uma fraqueza dos músculos do esôfago, pela obstrução do canal digestivo ocasionada por tumores ou pequenas lesões esofágicas, pelo uso de medicamentos e até por doenças neurológicas. Pacientes com esclerose múltipla, Parkinson ou que apresentam quadros de traumatismo cranianos, por exemplo, têm chances de desenvolver a disfagia.

O diagnóstico passa pela observação clínica acompanhada de exames como a endoscopia digestiva, radiografia com contraste, estudo da pressão esofágica, tomografia computadorizada e ressonância magnética. É muito importante entender a origem do problema para poder tratá-lo da maneira correta.

Na disfagia orofaríngea, o acompanhamento com o fonoaudiólogo é essencial. Alguns exercícios ajudam a coordenar os músculos envolvidos na mastigação e a estimular os nervos que desencadeiam o reflexo de deglutição. A esofágica, no entanto, exige a dilatação desse órgão, feita com um tubo específico. Em alguns casos, é necessário fazer uma cirurgia para desobstruir o canal onde fica o esôfago.

 

Quais são os cuidados para evitar o problema

A prevenção da disfagia ocasional é bastante simples. Basta comer devagar, sempre mastigando bem os alimentos. Sentar-se em uma posição confortável também ajuda o processo de deglutição, evitando a sensação de que algo está preso na garganta. Se você tem dificuldades para engolir, dê preferência a alimentos que sejam mais fáceis de serem digeridos pelo organismo. 

Tente fugir das texturas pegajosas, como pastas e caramelos.E não esqueça que o diagnóstico precoce é fundamental para evitar o desenvolvimento da doença. 

A dificuldade de engolir pode parecer algo simples, mas se não tratada leva a complicações sérias como desidratação, problemas respiratórios ou mesmo a desnutrição.

 

disfagia

quando consultar um otorrinolaringologista

Quando consultar um otorrinolaringologista?

Embora seja uma especialidade bastante conhecida, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre quando consultar um otorrinolaringologista. O otorrino, como é chamado na maioria das vezes, cuida das doenças relacionadas ao ouvido, nariz e garganta. Entre as suas competências está a investigação e o tratamento de rinites,sinusites, otites, problemas associados ao equilíbrio como a labirintite, apneia do sono, entre muitas outras patologias.  

Os principais sintomas de quem procura um especialista em otorrinolaringologia são dores de cabeça, ouvido ou garganta, rouquidão, tonturas , obstrução nasal e dificuldades auditivas.  Para chegar a um diagnóstico preciso, o médico com formação nesta área avalia aspectos como a respiração, a audição, a deglutição e a voz dos pacientes. A análise feita por um profissional especializado é muito importante para a rapidez na detecção do problema e eficácia do tratamento, que pode ser apenas clínico ou em determinados casos cirúrgico. 

 

Mas, afinal, como saber quando consultar um otorrinolaringologista

O trabalho do otorrino é comumente associado ao tratamento de doenças como rinites, alergias, sinusites , obstrução nasal e dores de garganta, sendo esses os principais motivos que levam as pessoas a procurar um profissional da área. Mas essa especialização é muito mais ampla, envolvendo o estudo de problemas como:

 

Doenças do ouvido

  •         Dificuldade auditiva/surdez;
  •         Zumbido;
  •         Distúrbios do equilíbrio;
  •         Otites;
  •         Perfuração do tímpano.

 

Doenças da garganta e boca

  •         Amigdalite;
  •         Faringite;
  •         Distúrbios da deglutição;
  •         Alterações das pregas vocais;
  •         Câncer de garganta ou laringe;
  •         Nódulos e pólipos na garganta.

 

Doenças do nariz 

  •         Rinites;
  •         Sinusites;
  •         Obstrução nasal
  •         Desvio do septo nasal;
  •         Polipose nasal.

Dependendo da idade, algumas doenças são mais comuns. Por exemplo, nas crianças prevalecem os casos de obstrução nasal, otite (dores de ouvido) ou amigdalite (inflamação na garganta). Já na fase adulta são as rinites e sinusites as principais causas de reclamação. Em pacientes idosos, a surdez e os distúrbios de equilíbrio são as patologias mais frequentes. 

Reunimos a seguir alguns sinais e sintomas das doenças mais comuns relacionadas ao ouvido, nariz e garganta. Você deve procurar um especialista em otorrinolaringologia sempre que identificar/tiver:       

  •         Obstrução nasal;
  •         Dor de cabeça (cefaléia);
  •         Dor na face;
  •         Secreção nasal;
  •         Sangramento nasal (epistaxe);
  •         Dificuldade auditiva;
  •         Zumbido no ouvido;
  •         Tontura;
  •         Secreção no ouvido (otorréia);
  •         Sangramento no ouvido (otorragia);
  •         Dor de ouvido (otalgia);
  •         Dor de garganta;
  •         Rouquidão (disfonia);
  •         Ronco.
  •         Apnéias do sono

 

Onde procurar otorrino em Florianópolis

Sabemos que a escolha do médico nem sempre é fácil. Afinal, estamos falando de saúde, nosso bem mais precioso. Se você possui algum dos sintomas acima e está à procura de um otorrino em Florianópolis saiba que a cidade possui clínicas e médicos referenciados nessa área. Na COF, somos especialistas em otorrinolaringologia, tanto clínica como cirúrgica (funcional e estética). 

Atendemos adultos e crianças e nosso corpo clínico é altamente qualificado. Além disso, contamos com laboratórios modernos, fisioterapia labiríntica e sala de pequenas cirurgias.  Veja em que situações podemos ajudar você:

  •         Problemas da audição;
  •         Distúrbios do labirinto;
  •         Exames auditivos;
  •         Cirurgia estética e funcional de orelhas;
  •         Obstrução nasal e sinusite;
  •         Rinite alérgica;
  •         Ronco e apnéia;
  •         Cirurgia estética e funcional de nariz;
  •         Distúrbios da voz;
  •         Terapia fonoaudiológica.

Para mais informações sobre esse tema continue acompanhando nosso blog ou entre em contato com nossa equipe de especialistas. Marque sua consulta no COF Otorrinolaringologia

 

quando consultar um otorrinolaringologista

Cirurgias no inverno: por que essa é a melhor época para fazer

A maior parte dos pacientes que deseja mudar a estética nasal ou precisa passar por uma intervenção por questões de saúde optam por fazer a cirurgia no inverno. Com a chegada dos dias mais frios, o número de procedimentos chega a aumentar 50%, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Embora não existam diferenças no resultado das intervenções realizadas no inverno ou no verão, alguns fatores influenciam essa escolha. Neste artigo, vamos mostrar alguns deles. Confira.

 

Benefícios de fazer cirurgia nasal no inverno

Uma das principais vantagens de realizar o procedimento cirúrgico no inverno é o clima ameno, que facilita o repouso e reduz a possibilidade de inchaços. Grande parte das pessoas também prefere essa época para ter tempo de se recuperar totalmente até o verão (e assim poder ir para praia ou piscina sem restrições). Os procedimentos cirúrgicos demandam uma série de cuidados e para a exposição ao sol ou à água do mar, por exemplo, recomenda-se um período de pelo menos três meses. 

O frio também possibilita uma melhor proteção das cicatrizes e curativos e ajuda a reter menos líquidos, o que é muito importante para uma rápida recuperação. Entre os meses do inverno, julho é o período mais procurado para as cirurgias plásticas por ser época de férias. Para os jovens, ter tempo para se restabelecer antes de voltas às aulas é essencial para evitar transtornos no ambiente escolar.

 

Como é o procedimento e o pós-operatório na cirurgia nasal  

A cirurgia nasal, tanto a estética quanto a funcional, têm o papel de remodelar as estruturas nasais – seja para tornar as feições mais agradáveis para o paciente, seja para melhorar as funções respiratórias.

Por meio de técnicas minimamente invasivas e com o uso de vídeo-cirurgia endosópica associado ao Laser de Diodo os procedimentos são resolutivos do ponto de vista funcional e individualizados para as correções estéticas da pirâmide nasal. Os pacientes podem ter alta hospitalar no mesmo dia sem a necessidade de tampões nasais oclusivos, o que possibilita uma recuperação mais rápida e confortável no pós-operatório.

No COF, Centro Otorrinolaringológico Florianópolis, a cirurgia com o uso de vídeo-cirurgia endosópica associado ao Laser de Diodo foi desenvolvida e aprimorada nos últimos 18 anos com resultados adequados. O pós-operatório é mais confortável que o das cirurgias tradicionais, sem oclusão nasal e com mínima formação de edemas e hematomas. Os curativos são retirados em torno de uma semana e o paciente pode retornar as suas atividades cotidianas.

 

Exames pré-operatórios

O diagnóstico da função nasal é realizado pelo otorrinolaringologista por meio de análise clínica especializada. São efetuados exames de imagem como o exame vídeo-endoscópico nasal e sinusal, tomografia computadorizada e estudo do fluxo nasal com a rinomanometria computadorizada.

A partir dos resultados destes exames, o médico consegue identificar adequadamente os problemas, individualizar o caso clínico e, então, indicar o procedimento  conjunto mais adequado. Esteticamente, o médico procede a análise fotográfica do paciente em ângulos pré-determinados, a fim de identificar alterações na pirâmide nasal e estudar os traços anatômicos da face buscando uma melhor harmonia destas estruturas.

 

Riscos da labirintite para idosos

As quedas são um problema bastante comum na terceira idade. Provavelmente você já ouviu casos ou tem algum parente próximo que precisou ser internado após cair na rua ou mesmo em casa. Entre os principais motivos que levam ao aumento desse risco após certa idade está o que se costuma chamar de labirintite. 

O termo labirintite é usado erroneamente, como veremos a seguir, mas de maneira geral essa doença costuma se manifestar após os 40 ou 50 anos, em razão de alterações metabólicas e vestibulares. O aumento dos níveis de colesterol, triglicérides e ácido úrico pode reduzir a circulação de sangue  no cérebro e labirinto. 

 

O que é a labirintite

As pessoas costumam associar qualquer problema relacionado ao ouvido interno à labirintite, quando o correto seria dizer labirintopatia ou vestibulopatia (a labirintite é apenas uma delas). Essa doença compromete as estruturas responsáveis pela audição (cóclea) e pelo equilíbrio (vestíbulo) e pode ter como causa processos inflamatórios ou infecciosos como otites ou meningites, alterações metabólicas e o próprio envelhecimento.  

Alguns fatores ajudam a aumentar as chances de uma pessoa desenvolver labiritinte como a hipoglicemia, diabetes, colesterol alto, hipertensão, estresse, má alimentação e consumo excessivo de álcool ou café. Somados a eles está o uso de certos medicamentos como antibióticos, anti-inflamatórios e remédios para estresse e ansiedade. 

Os principais sintomas da labirintite são as tonturas (sensação de desequilíbrio e instabilidade, como se estivéssemos pisando no vazio) e as vertigens (impressão de que o ambiente gira em torno de nosso corpo). Eles podem estar associados ainda a outros sinais, como:

 

  •         Náuseas e vômitos;
  •         Sudorese;
  •         Alterações gastrintestinais;
  •         Perda de audição;
  •         Desequilíbrio;
  •         Zumbidos no ouvido;
  •         Audição reduzida.

 

A avaliação clínica e o exame otoneurológico realizados por um especialista são fundamentais para o diagnóstico rápido e correto. Isso porque existem algumas doenças que podem ser confundidas com a labirintite. É o caso hipertensão, diabetes, reumatismo, esclerose múltipla e tumores no nervo auditivo. Devem ser realizados ainda a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e testes labirínticos. 

 

Por que a labirintite em idosos é perigosa

A labirintite é considerada uma doença do envelhecimento, pois costuma se manifestar em pessoas a partir dos 40 anos, comprometendo sua qualidade de vida e causando transtornos físicos e muitas vezes emocionais. As tonturas e vertigens são as principais reclamações de indivíduos acima dos 65 anos. Os distúrbios do equilíbrio e a falta de estabilidade podem ter sérias consequências. Uma das mais graves, sem dúvida, é a queda, que pode causar a fratura de ossos importantes, fator de alto risco na terceira idade. 

As medidas preventivas são essenciais para evitar o desenvolvimento da doença. Algumas atitudes que ajudam a evitar as crises incluem uma dieta saudável, atividades físicas, a ingestão de líquidos e reduzir o intervalo entre as refeições. Não fumar, abolir ou diminuir o consumo de bebidas alcóolicas e recusar bebidas gaseificadas também previnem o aparecimento do problema.  

A labirintite é tratada com o uso de remédios como os vasodilatadores e labirinto-supressores. É importante ressaltar que a medicação deve ser receitada por um especialista, que vai indicar a dosagem correta e duração do tratamento. A automedicação é uma prática perigosa e pode trazer graves consequências. 

 

labirintite